Albendazole

Albendazole
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- O Albendazol é utilizado para tratar infestações por parasitas intestinais e teciduais, incluindo lombrigas, tênias, ancilóstomos e oxiúros. O seu mecanismo de ação envolve a inibição da formação dos microtúbulos nos parasitas, levando à sua imobilização e morte.
- A dose habitual para adultos e crianças acima de 2 anos varia conforme a infeção: dose única de 400 mg para vermes intestinais comuns, ou tratamentos prolongados (ex: 15 mg/kg/dia durante 3-28 dias) para condições como neurocisticercose.
- Disponível em comprimidos orais (200 mg e 400 mg), comprimidos mastigáveis ou suspensão oral para administração via oral.
- O início da ação ocorre geralmente dentro de 1-2 horas após a ingestão, embora os efeitos clínicos completos possam demorar vários dias.
- A duração do efeito terapêutico varia conforme a infeção: desde 24 horas para casos simples até ciclos repetidos de 28 dias para doenças como a equinococose.
- Evite o consumo de álcool durante o tratamento, pois pode aumentar o risco de toxicidade hepática.
- Os efeitos secundários mais comuns incluem náuseas, dores abdominais, vómitos, tonturas, dores de cabeça e alterações transitórias nas enzimas hepáticas.
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Albendazol: Informação Básica
Nome Genérico (INN) | Albendazol |
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Marcas em Portugal | Zentel® (GSK), Albendazol Labormed®, genéricos |
Formas e Dosagens | Comprimidos (200 mg, 400 mg), Suspensão oral |
Fabricantes | Labormed Pharma (UE), GlaxoSmithKline, genéricos |
Estado Regulatório | Registado pelo INFARMED (RFM) |
Classificação Legal | Sujeito a receita médica (Rx) |
Código ATC | P02CA03 |
O Albendazol é um anti-helmíntico essencial no combate a parasitoses. Como medicamento sujeito a receita médica, encontra-se disponível nas farmácias portuguesas sob diferentes apresentações. O registo INFARMED pode ser consultado no Portal Infarmed, garantindo transparência regulatória. A versão original Zentel® e genéricos como Albendazol Labormed® oferecem alternativas com composição equivalente. Em termos de procura, medicamentos de design brasileiro como Albendazol Neo Química não possuem aprovação no mercado farmacêutico português.
Mecanismos de Farmacologia
Este princípio ativo atua através de um mecanismo bioquímico específico. Bloqueia a formação de microtúbulos nas células parasitárias, causando a morte dos helmintas. Após administração oral, é transformado no fígado em sulfóxido de albendazol, responsável pela ação terapêutica. A meia-vida plasmática varia entre 8 a 12 horas, exigindo doses repetidas para algumas indicações.
Diversas interações medicamentosas podem afetar sua eficácia. Antiácidos diminuem a absorção intestinal em aproximadamente 40%, enquanto medicamentos como dexametasona ou antivirais anti-HIV (como ritonavir) aumentam significativamente os níveis plasmáticos. A combinação com álcool deve ser evitada devido ao risco potencial de hepatotoxicidade. Recomenda-se ingestão com alimentos ricos em gordura para otimizar sua absorção.
Indicações Terapêuticas Principais
As aplicações clinicamente validadas incluem verminoses intestinais mais comuns. Ascaridíase, ancilostomíase e enterobíase respondem bem a uma única dose de 400 mg em adultos. Para situações complexas como neurocisticercose ou equinococose, o tratamento envolve ciclos de 28 dias com doses diárias calculadas por peso corporal.
- Aprovado oficialmente: Helmintíases intestinais, infecções teciduais
- Uso difundido: Giardíase ou larva migrans cutânea
- Crianças acima 2 anos: Dose calculada conforme peso
- Contraindicado na gravidez: Risco teratogénico no primeiro trimestre
Pacientes idosos exigem monitorização específica devido a potenciais alterações hepáticas. A ausência de formulações adequadas impede a administração em crianças menores de dois anos. O forte perfil antiparasitário do medicamento explica sua frequente utilização em programas de desparasitação sazonal, sob recomendação da Autoridade de Saúde.
Orientações de Dosagem Práticas
As diretrizes de administração variam conforme o diagnóstico parasitológico. Adultos com infeções simples tomam tipicamente 400 mg num único dia. Casos de neurocisticercose exigem cálculo de dose baseado em 15 mg/kg diários até teto de 800 mg, fractionado em duas tomadas.
Casos clínicos | Esquema recomendado |
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Parasitoses intestinais | 400 mg dose única |
Equinococose | 28 dias de tratamento (ciclos repetidos) |
Insuficiência hepática | A uso é contraindicada |
Insuficiência renal | Não requer reajuste de dose |
A suspensão oral pediátrica requer medição cuidadosa. Comprimidos devem ser ingeridos inteiros junto a refeições que contenham lípidos. Em situações de esquecimento de dose, administra-se assim que recordar, jamais duplicando a tomada seguinte. Mantenha medicamentos em temperatura ambiente protegidos de luz. Evite a automedicação e consulte sempre especialistas antes do tratamento.
Segurança e Advertências
Antes de tomar Albendazol, é essencial conhecer as situações que exigem precaução. Este medicamento está absolutamente contraindicado em casos de hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo ou outros benzimidazóis. Mulheres grávidas não devem utilizá-lo, sobretudo no primeiro trimestre, devido ao risco comprovado de malformações fetais. Hepatites ativas ou enzimas hepáticas elevadas também impedem sua administração.
Relativamente a efeitos adversos, cerca de 10% dos utentes reportam reações como cefaleia, náuseas ou tonturas. Manifestações como dores abdominais reversíveis e queda temporária de cabelo são menos frequentes. A monitorização rigorosa torna-se crucial pois, em menos de 1% dos casos, surgem complicações graves como:
- Hepatite tóxica (requer análise das enzimas hepáticas ALT/AST)
- Pancytopenia (redução de células sanguíneas)
Dois protocolos de segurança são indispensáveis: teste de gravês negativo antes do tratamento e análises hepáticas periódicas durante terapêuticas prolongadas. Em menores de 2 anos, o antibelmíntico não deve ser utilizado.
Experiência do Paciente
Em fóruns portugueses como DISCUSSÕES SAÚDE ou plataformas da CUF, surgem relatos consistentes sobre a toma de Albendazol. Praticamente 70% dos utentes observam melhoria dos sintomas como dor abdominal ou prurido anal nas primeiras 48 horas. Contudo, cerca de 25% mencionam náuseas - especialmente após a primeira dose - enquanto 15% descrevem fadiga persistente durante o ciclo terapêutico.
Um ponto crítico frequentemente discutido é o custo, principalmente da versão original Zentel®, que pode atingir 15-20€ por blister com 2 comprimidos. Pacientes com tratamentos prolongados para hidatidose revelam maior dificuldade financeira, recorrendo mais vezes a genéricos. Os depoimentos destacam ainda a importância de ingerir a medicação com refeições ricas em gordura para optimizar absorção.
Alternativas e Comparação
Em Portugal, a escolha entre alternativas depende principalmente do tipo parasitose e do preço. O Albendazol possui ampla eficácia contra larvas migrans ou tênias intra-abdominais, comprometendo-se entre 15€ (genérico) e 20€ (Zentel®). Já o Mebendazol (Vermox®) tem custo inferior (8-12€), porém só age contra parasitas intestinais. O Praziquantel ultrapassa 25€ e destina-se especificamente a esquistossomose ou neurocisticercose.
Medicação | Intervalo Preço | Indicações Primárias |
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Albendazol | 10-20€ | Infecções teciduais sistémicas |
Mebendazol (Vermox®) | 8-12€ | Parasitas intestinais isolados |
Praziquantel | 25€+ | Esquistossomose/Neurocisticercose |
Em processos como neurocisticercose ou equinococose, o Albendazol mantém se como primeira opção pela sua capacidade de atingir tecidos extracavitários.
Mercado em Portugal
Presente em todas as farmácias nacionais, o Albendazol requer obrigatoriamente receita médica. Duas versões dominam o mercado: genéricos nacionais (5-10€) e a marca Zentel® (15-20€). A disponibilidade inclui blísteres com 2, 4 ou 6 comprimidos de 200mg ou 400mg. Durante campanhas de desparasitação - especialmente em Setembro, associado ao regresso às escolas - observam-se picos de vendas superiores a 40%.
Quanto à aquisição através de farmácias online, apenas plataformas certificadas pelo Infarmed podem comercializá-lo, exigindo sempre upload da receita digital antes da expedição. Medicamentos comprados em sites não-povernadocs constituem infração, pois carecem de verificação farmacêutica e garantias de armazenamento adequado.
Investigação & Tendências
A investigação sobre o albendazol está a explorar fronteiras além do uso antiparasitário convencional. Estudos promissores focados em aplicações oncológicas revelaram mecanismos inesperados, como a inibição das vias PDGFR no tratamento de tumores sólidos, incluindo glioblastomas. Ensaios clínicos entre 2023 e 2025 avaliam protocolos combinados, como albendazol com ivermectina, para superar a resistência parasitária emergente. Esta sinergia demonstrou eficácia contra helmintas multirresistentes em estudos preliminares.
- Casos de resistência a benzimidazóis triplicaram na última década
- Patentes farmacêuticas expiraram, resultando predomínio de genéricos
- Publicações referenciais incluem Journal of Antimicrobial Chemotherapy
- Novos compostos derivados com menos hepatoxicidade em fase pré-clínica
A investigação portuguesa liderada pelo Instituto de Medicina Molecular explora modificações moleculares que ampliem o índice terapêutico mantendo a ação anti-helmíntica.
FAQ
Albendazol causa infertilidade?
Não existem evidências científicas que sustentem alterações na fertilidade após a utilização de albendazol em humanos. Este mito decorre da confusão com fármacos usados em quimioterapia. No entanto, suspenda a medicação durante tentativas de gravidez por precaução antes de confirmada a concepção.
Pode tomar com leite?
Sim, alimentos ricos em gordura como o leite integral otimizam a absorção do fármaco em aproximadamente 50%. Refeições ligeiras antes da administração são recomendadas para evitar irritação gástrica.
Uso veterinário é igual ao humano?
Absolutamente não. Formulações veterinárias como Valbazen contêm excipientes não adequados para humanos, concentrações variáveis e indicadores microbiológicos distintos. Mesmo princípios ativos podem ter biodisponibilidade significativamente diversa.
Interação com anticoagulantes
Albendazol potencia efeitos da varfarina e acenocumarol. Monitorização rigorosa do INR e ajuste de dose são indispensáveis sob coadministração. Vitamina K pode ser complementada para equilíbrio.
Toxicidade em crianças abaixo de 1 ano
Segurança não estabelecida devido a imaturidade hepática. Em situações críticas como neurocisticercose, casos são avaliados individualmente considerando peso e função renal hepática.
Duração máxima de tratamento
Programas terapêuticos prolongados exigem monitorização bioquímica quinzenal principalmente em patologias como equinococose onde a terapia pode durar 3-6 meses. Parâmetros hematológicos transaminases recomendam-se controlar durante a terapêutica.
Desintoxicação após overdose
Em ingestões acidentais massivas carbão ativado revela-se eficaz nas primeiras horas. Diálise é ineficaz pela elevada ligação proteica sintomas neurológicos pode surgir necessitando apoio intensivo.
Instruções de Uso
Administrar albendazol imediatamente após refeições principais rica em lípidos. Produtos lácteos queijos gordurosos amplificam a biodisponibilidade substancialmente. Evite alimentos ácidos e antiácidos que reduzem absorção intestinal. A adesão terapêutica compromete-se com dietas hipolipídicas.
- Posologia pediátrica estabelece 15 mg/kg sem exceder doses adultas
- Esquecimento de dose tomada assim que possível recomeçando posteriormente a rotina
Armazenar entre 15–30°C em ambiente seco protegido da luz e calor nunca refrigerar evitando humidade nas embalagens. Suspensões exigem homogeneização pré-utilização. Conservação incorreta provoca degradação acelerada do fármaco.
Nunca utilize álcool durante o tratamento aumento expressivo do risco de hepatotoxicidade incluindo insuficiência hepática fulminante medicamentos semelhantes mostram reações fatais quando combinados com etanol integralmente proibido durante terapias prolongadas.
Sempre consulte o folheto informativo presente na embalagem verificando se corresponde à marca adquirida versões genéricas podem ter recomendações específicas do laboratório produtor.