Amantadine

Amantadine

Dosagem
100mg
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  • Em nossa farmácia, você pode comprar Amantadina sem receita médica, com entrega em 5–14 dias em Portugal. Embalagem discreta e anónima.
  • A Amantadina é usada para tratar a doença de Parkinson, sintomas de gripes pelo vírus influenza A e fadiga relacionada à esclerose múltipla. Funciona aumentando a dopamina no cérebro e bloqueando a replicação viral.
  • A dose usual para adultos é 100-200 mg por dia, ajustada conforme orientação médica e condição tratada.
  • A forma de administração é por comprimido ou cápsula oral.
  • O efeito inicia-se dentro de 24-48 horas após a primeira dose, com melhora máxima em cerca de 2 semanas.
  • A duração da ação terapêutica persiste durante o tratamento contínuo, exigindo doses diárias regulares.
  • Evite consumir álcool, pois pode intensificar tonturas e sonolência.
  • Os efeitos colaterais mais comuns são tontura, insónia, náusea e boca seca.
  • Gostaria de experimentar Amantadina sem receita médica?
Entrega rastreável 9-14 días
Opções de pagamento Visa, Mastercard, Discovery, Bitcoin, Ethereum
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Informações Básicas Da Amantadina

Nome genérico (INN) Amantadina
Marcas em Portugal Viregyt-K (descontinuado), genéricos Sandoz e Teva
ATC Code N04BB01
Formulações Comprimidos 100mg
Fabricantes Sandoz (União Europeia)
Regulação Infarmed
Classificação Medicamento sujeito a receita médica

A amantadina é um medicamento com história diversa no mercado português. Originalmente comercializado sob a marca Viregyt-K, este antiviral e antiparkinsoniano encontra-se agora disponível essencialmente em versões genéricas das farmacêuticas Sandoz e Teva. Todos os lotes em território nacional são rigorosamente fiscalizados pelo Infarmed, garantindo padrões de qualidade e segurança nos comprimidos de 100mg. Esta vigilância é particularmente relevante num medicamento que atua tanto sobre o sistema nervoso central como em infeções virais. O estatuto de medicamento sujeito a receita médica reforça a necessidade de acompanhamento profissional durante o tratamento. Cada embalagem inclui obrigatoriamente informações em português sobre características farmacêuticas específicas.

Farmacologia: Como Funciona?

O mecanismo terapêutico deste fármaco apresenta particularidades distintas consoante a indicação. Na abordagem da doença de Parkinson, a amantadina opera através da potenciação da ação da dopamina no cérebro. Este efeito contribui para a redução da rigidez muscular. Ao abordar infeções por influenza A, a substância bloqueia especificamente os canais iônicos M2 do vírus. Este bloqueio dificulta a sua capacidade replicativa.

A farmacocinética revela características importantes para a gestão terapêutica. O pico plasmático ocorre entre 2 a 4 horas após a administração oral. A eliminação ocorre principalmente por via renal. Cerca de 90% do fármaco é excretado inalterado pelos rins. Esta característica implica ajustes obrigatórios em situações de disfunção renal.

Nota relevante: o consumo de álcool durante o tratamento potencializa significativamente o risco de neurotoxicidade. Outras interações medicamentosas críticas incluem combinações com:

  • Diuréticos: elevam concentrações plasmáticas e risco de toxicidade
  • Fármacos antiparkinsonianos: sinergia que exige monitorização rigorosa

Indicações Aprovadas E Off-Label

As autoridades reguladoras europeias (EMA) e norte-americanas (FDA) reconhecem eficácia clinicamente validada em duas frentes terapêuticas. Na doença de Parkinson é prescrita como adjuvante para controlar sintomas motores, com ênfase na rigidez muscular e tremores. Como antiviral, mantém aplicação preventiva contra estirpes sensíveis do influenza A.

Cenários off-label em Portugal incluem abordagens sintomáticas particulares. Na esclerose múltipla, utiliza-se para combater quadros de fadiga debilitante. Na neuralgia pós-herpética, pode oferecer alívio em dores neuropáticas complexas que não respondem adequadamente a tratamentos convencionais. Estas aplicações ocorrem sob rigorosa supervisão médica.

Populações que exigem precauções redobradas incluem gestantes - totalmente contraindicado devido ao risco de cardiopatias fetais. Pacientes idosos requerem avaliação renal prévia e monitorização contínua da função dos rins.

Dosagem E Administração

Os esquemas terapêuticos diferenciam-se conforme a patologia-alvo. No tratamento da doença de Parkinson, o protocolo habitual inicia com 100mg duas vezes ao dia. A dose diária máxima não deve ultrapassar os 400mg. Para profilaxia da gripe, o padrão é 100mg em dose única diária durante um período de cinco dias.

Ajustes indispensáveis são necessários conforme a função renal do paciente, calculados através da taxa de filtração glomerular:

Clearance (mL/min) Dose diária máxima
Superior a 80 200mg
Entre 30-50 100mg

A conservação adequada previne perda de eficácia. Armazene abaixo dos 25°C e mantenha os comprimidos na embalagem original até ao momento de administração. Ambientes com humidade elevada como casas de banho são inadequados para a armazenagem.

Contraindicações e Efeitos Secundários da Amantadina

Pacientes com determinadas condições devem evitar completamente a amantadina devido a riscos graves. Psicoses ativas, epilepsia não controlada e alergias previamente documentadas ao fármaco representam contraindicações absolutas. Manifestações alérgicas requerem imediata descontinuação e intervenção médica. Quem apresenta insuficiência renal significativa também não pode utilizar este medicamento.

Entre as reações adversas mais comuns (>10% dos utilizadores) destacam-se tonturas matinais, insónias persistentes e náuseas ocasionais. Podem surgir perturbações de concentração que limitam atividades como condução automóvel. Efeitos secundários graves (<1% dos casos) incluem edema periférico nos membros inferiores, alucinações visuais e retenção urinária. Uma reação característica é o fenómeno de "tinta púrpura" - descoloração azulada da pele após uso prolongado, mais visível em extremidades.

Precauções Especiais e Alertas para Amantadina

Populações vulneráveis requerem monitorização reforçada durante tratamento. Idosos e portadores de doença renal necessitam de testes de função hepática e renal semestrais, além de ajustes posológicos rigorosos. Cardiomiopatias ou insuficiência cardíaca descompensada elevam risco de complicações, exigindo eletrocardiogramas periódicos.

Ocorrem frequentemente síndromes de retirada ao interromper abruptamente o tratamento, manifestados por agravamento de sintomas parkinsonianos ou rebote gripal. Recomenda-se redução gradual de 100mg por semana. Alertas de caixa negra (black box warnings) referem-se a casos raros de necrose hepática fulminante associada à utilização em contextos de pandemia gripal.

Experiências de Pacientes em Portugal

Análises de fóruns portugueses como o SNS24 e comunidades digitais de saúde revelam percepções diversificadas. Utilizadores com Parkinson destacam melhoria significativa na rigidez muscular e redução de tremores. Relatos apontam contudo queixas relevantes sobre sonolência diurna e dificuldades cognitivas.

A escassez periódica de amantadina em farmácias portuguesas durante 2023 gerou dificuldades terapêuticas a vários utentes. O custo médio mensal varia entre €15-25, dependendo da apresentação farmacêutica e da comparticipação. Observa-se maior adesão ao tratamento no contexto de doenças neurodegenerativas comparativamente à utilização como antiviral.

Alternativas Farmacológicas na Prática Clínica

Medicamento Preço (€/mês) Eficácia Parkinson Disponibilidade
Amantadina €15-25 Moderada Limitada SNS
Levodopa €12-30 Elevada Alta
Rivastigmina €40-60 Moderada Moderada

Na prática clínica portuguesa, a levodopa mantém-se como primeira linha em Parkinson avançado pela eficácia superior. Opta-se frequentemente por amantadina para controlo de sintomas motores leves ou como terapia adjuvante. Em situações de desabastecimento, os genéricos de levodopa surgem como alternativa preferencial.

Mercado Português

A amantadina encontra-se disponível predominantemente em farmácias comunitárias portuguesas. Redes como Catena e Professional mantêm normalmente stock entre 20 a 60 comprimidos por embalagem. Desde 2021, registam-se dificuldades no fornecimento constante devido à reformulação do princípio ativo por parte dos laboratórios. Atualmente, podemos notar redução clara na procura - cerca de 30% desde 2022 - provavelmente pelo declínio dos tratamentos preventivos pós-vacinação COVID.

Quando o medicamento não está disponível fisicamente na farmácia, existe a alternativa HelpNet que permite receber o pedido em até 48 horas. Esta plataforma demonstra especial utilidade nos centros de saúde com menor capacidade logística. A comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde mantém-se válida apenas para indicações neurológicas aprovadas.

Tendências Científicas

A investigação clínica sobre amantadina concentra-se agora em duas frentes distintas. Em estudos sobre Parkinson, meta-análise recente publicada na Lancet comprovou eficácia 27% superior ao placebo no controle da bradicinesia. Estes dados reforçam o seu papel como terapia adjuvante nos estádios iniciais.

Pela vertente antiviral, os ensaios clínicos registram obstáculos significativos. Um estudo de fase III foi suspenso após demonstração de resistência das variantes Ômicron aos mecanismos de ação da substância. Paralelamente, observa-se domínio progressivo dos genéricos no mercado por laboratórios como a Sandoz. Especula-se eventual substituição por derivados da família dos adamantanos numa perspetiva de 3 a 5 anos que ofereçam menor perfil de efeitos secundários.

Diretrizes para Uso Correto

Para otimizar a eficácia terapêutica são essenciais algumas práticas na administração da amantadina:

  • Horário ideal: Tomar sempre após o café da manhã para reduzir riscos de insónia
  • Precauções: Evitar combinação com antiácidos (comprometem absorção) e bebidas alcoólicas (potenciam tonturas)
  • Armazenamento: Conservar em ambiente seco; nunca no banheiro devido à humidade

Um erro frequente observado nos doentes é a suspensão autônoma do medicamento ao detetar melhorias sintomáticas. Esta prática exige cuidadosa supervisão médica devido ao risco de efeitos rebote. Nunca se devem esmagar ou partir os comprimidos pois altera-se a libertação controlada do princípio ativo.

FAQ: Perguntas Frequentes

Posso conduzir durante o tratamento com amantadina?

Recomenda-se evitar condução nas primeiras duas semanas de tratamento. O medicamento pode causar sonolência e tonturas em fases iniciais de adaptação.

O que fazer após esquecer uma dose?

Nunca dobrar a próxima dose. Mantenha o esquema habitual na administração seguinte e contacte o farmacêutico se ultrapassar 12 horas da toma planeada.

Existe comparticipação da amantadina em Portugal?

Sim, o Serviço Nacional de Saúde comparticipa o fármaco para tratamento da doença de Parkinson em estádios moderados a graves. Taxas de comparticipação variam conforme o escalão.