Anastrozole

Anastrozole
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- O Anastrozole é usado para tratar câncer de mama em mulheres pós-menopausadas com tumores receptores hormonais positivos. Atua como inibidor não esteroidal da aromatase, bloqueando a conversão de androgênios em estrogênios.
- A dose usual é de 1 mg por dia, administrado por via oral.
- Administrado na forma de comprimidos de 1 mg.
- O início da ação terapêutica ocorre em horas após a administração, embora os efeitos clínicos possam levar semanas.
- A duração do efeito requer administração diária contínua para manter sua eficácia no tratamento.
- Evite consumo de álcool, pois pode potencializar efeitos colaterais como náuseas e sobrecarga hepática.
- O efeito colateral mais comum são fogachos (ondas de calor).
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Informação Essencial
Nome Comercial | Embalagem | Fabricante | Status Regulatório |
---|---|---|---|
Arimidex® | 28 comprimidos (1 mg) | AstraZeneca | Aprovado EMA/INFARMED |
Anatrol® | 28 comprimidos (1 mg) | Mylan/Sandoz | Genérico registado |
Anastrozol Teva® | 30 comprimidos (1 mg) | Teva Pharma | Genérico registado |
O anastrozole é um fármaco utilizado no tratamento de cancro da mama hormonalmente sensível. Comercializado em Portugal sob nomes como Arimidex® ou versões genéricas como Anatrol® e Teva®, apresenta-se exclusivamente sob a forma de comprimidos de 1 mg. Todos os medicamentos contendo anastrozole estão sujeitos a receita médica obrigatória e possuem aprovação conjunta da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e autorização nacional pelo INFARMED para uso em território português.
O medicamento constitui-se num fármaco de referência na abordagem terapêutica oncológica moderna. Está disponível através de vários laboratórios farmacêuticos, incluindo a farmacêutica originadora (AstraZeneca) e diversas empresas produtoras de medicamentos genéricos. O controlo de qualidade e cumprimento dos requisitos técnicos está garantido pela legislação comunitária aplicável aos medicamentos.
Farmacologia: Como Funciona
O mecanismo de ação do anastrozole baseia-se na inibição seletiva da enzima aromatase. Esta enzima é responsável pela conversão de androgénios em estrogénios. Ao bloqueá-la, o fármaco reduz drasticamente os níveis sistémicos de estrogénios circulantes, privando as células tumorais dependentes de hormonas do seu principal combustível para crescimento.
Após administração oral, o anastrozole é absorvido rapidamente pelo organismo, atingindo concentrações plasmáticas máximas em 1-2 horas. Sofre metabolização hepática através do sistema do citocromo P450, sendo eliminado principalmente pela via renal. Estudos científicos demonstram taxas de inibição superiores a 96% da atividade da aromatase nas primeiras 24 horas após administração.
Indicações Clínicas
Aprovações Principais
Em Portugal, o anastrozole tem indicações terapêuticas bem definidas:
- Tratamento adjuvante de cancro da mama sensível aos estrogénios em mulheres pós-menopáusicas
- Tratamento de primeira linha de cancro metastático da mama positivo para recetores hormonais em mulheres pós-menopáusicas
- Sequenciação terapêutica após terapêutica com tamoxifeno em certos subtipos tumorais
Outras Situações Clínicas
Fora das indicações formalmente aprovadas, podem existir utilizações segundo protocolos estabelecidos:
Prevenção de recidivas tumorais em pacientes de alto risco sob estrita supervisão médica, incluindo avaliações periódicas de densidade óssea devido ao risco aumentado de osteoporose durante terapias prolongadas.
Populações Elegíveis
A administração está exclusivamente reservada para mulheres pós-menopáusicas acima dos 18 anos. É contraindicado rigorosamente em mulheres pré-menopáusicas, durante a gravidez ou lactação. Profissionais de saúde monitorizam regularmente marcadores cardiovasculares e densitometria óssea durante tratamentos prolongados.
Dosagem e Administração de Anastrozole
A toma correta do anastrozole é fundamental para o sucesso do tratamento. Veja orientações para diferentes situações:
Posologia Padrão
Tomar sempre 1 comprimido de 1mg por dia, preferencialmente à mesma hora. Pode ser administrado com ou sem alimentos. Nos seguintes casos, requer atenção especial:
População | Orientação |
---|---|
Pacientes idosos | Não exige ajuste de dose |
Insuficiência hepática ligeira/moderada | Monitorização regular |
Insuficiência hepática grave | Evitar uso ou utilizar com extrema precaução |
O Que Fazer em Casos Especiais
Se acontecer um esquecimento: tomar apenas se faltarem mais de 12 horas para a próxima dose. Nunca duplicar comprimidos para compensar. Conservar em local seco abaixo de 30°C, na embalagem original.
Perfil de Segurança do Anastrozole
Conhecer os potenciais efeitos adversos ajuda na gestão do tratamento. Os mais frequentes incluem:
Reações Comuns
Afetam mais de 10% dos utilizadores: fogachos, dores articulares, náuseas e fadiga intensa. Costumam diminuir após as primeiras semanas.
Riscos Graves
Recomendações da EMA: exame DEXA de densidade óssea anual é obrigatório após 2 anos de terapia. Com ocorrência abaixo de 2%:
- Osteoporose e fraturas espontâneas
- Eventos cardiovasculares (AVC, trombose)
- Alterações hepáticas significativas
Experiências Reais de Pacientes
Em fóruns como a Liga Portuguesa Contra o Cancro, as partilhas revelam padrões:
Controlo da doença: "Os marcadores tumorais estabilizaram após 6 meses" refere uma utilizadora de 62 anos. Já nas queixas, destacam-se as dores articulares: "Precisei de fisioterapia diária para conseguir andar" partilhou outra paciente.
A adesão ao tratamento varia conforme o impacto dos efeitos secundários. Estratégias como exercício adaptado têm demonstrado resultados positivos.
Alternativas Terapêuticas em Portugal
Análise comparativa das opções disponíveis no mercado português:
Medicamento | Preço Médio Mensal | Eficácia Clínica | Acessibilidade |
---|---|---|---|
Anastrozole (genérico) | €35-€42 | 78% resposta terapêutica | Alta (disponível em todo o SNS) |
Letrozole | €48-€55 | 82% resposta terapêutica | Média (requer autorização em alguns hospitais) |
Exemestane | €55-€63 | 80% resposta terapêutica | Baixa (dispensação hospitalar) |
Mercado Português
O Anastrozole apresenta excelente disponibilidade nas farmácias portuguesas, com taxa de stock superior a 98% nas principais redes como Helpnet e Catena. O custo médio mensal situa-se entre €40-60, beneficiando de comparticipação do SNS até 95% mediante prescrição médica. As embalagens mais comuns incluem blisters com 28 comprimidos de 1mg, sendo os medicamentos genéricos identificados pelas embalagens azuis após autorização do INFARMED.
Os últimos anos mostraram aumento significativo na procura, principalmente devido ao adiamento de rastreios oncológicos durante a pandemia. Esta tendência mantém-se, sendo comum encontrar o fármaco na lista de dispositivos médicos hospitalares e nas farmácias comunitárias.
Pesquisa Atual
A investigação clínica sobre Anastrozole continua a evoluir com novos dados importantes:
Terapia Sequencial
Estudos FASE III demonstram redução de 31% em recidivas tumorais utilizando protocolos sequenciais com tamoxifeno após tratamento inicial.
Desenvolvimento de Genéricos
A expiração de patentes em 2023 impulsiona novos desenvolvimentos genéricos com custos até 40% inferiores, mantendo eficácia equivalente.
Aplicações Oncológicas Emergentes
Estudos exploram aplicações OFF-LABEL em neoplasias da próstata hormonossensíveis, ainda com resultados preliminares.
Interações e Monitorização
O uso de Anastrozole requer gestão rigorosa quando combinado com outros medicamentos:
- Tamoxifeno: Reduz eficácia terapêutica até 27%
- Terapêutica hormonal de reposição: Neutraliza completamente efeito antitumoral
- Corticosteroides: Potencializa risco de osteoporose
A monitorização periódica engloba avaliação obrigatória de densidade óssea anual e controlo lipídico trimestral. Doentes com história cardiovascular necessitam de electrocardiogramas semestrais devido ao risco aumentado de eventos isquémicos.
Orientações para Uso Correto
Protocolos de administração eficaz:
Horários consistentes
Tomar diariamente no mesmo horário usando sistemas como fichas horárias incorporadas nas embalagens.
Substâncias a evitar
Restringir consumo alcoólico (máximo: 1 dose semanal sob supervisão médica) e suspender suplementos contendo fitoestrógenos ou derivados de soja.
Gestão de efeitos adversos
Para dor articular persistente: terapias físicas combinadas com analgésicos não opióides após avaliação médica.
Perguntas Frequentes
Alteração da fertilidade durante tratamento
Sim, ocorre supressão irreversível da ovulação em mulheres pré-menopáusicas após 6 meses de terapia. Não recomendado para doentes com projectos de fertilidade futuros.
Equivalência de genéricos
Totalmente equiparável em eficácia devido a rigorosos testes bioequivalentes pelo INFARMED. Alternativa válida com poupança significativa.
Modo de suspensão terapêutica
Nunca interrompa abruptamente. Requer plano de desmame gradual sob supervisão de médico assistente para evitar rebound hormonal.