Azulfidine

Azulfidine
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- Azulfidine (sulfassalazina) é usado no tratamento de colite ulcerosa, artrite reumatoide e artrite idiopática juvenil. Atua como agente anti-inflamatório intestinal ao libertar 5-aminossalicilato no cólon.
- A dose usual para adultos varia entre 1g a 4g diários, consoante a condição médica, divididos em 2-4 tomas.
- Administrado em comprimidos de 500 mg, podendo ser de libertação imediata ou revestidos (dependendo da apresentação). Tome sempre com alimento e água.
- O efeito terapêutico inicia-se após 3 a 6 semanas para colite ulcerosa, podendo levar até 12 semanas para artrite.
- A duração da ação prolonga-se durante o tratamento contínuo, necessitando de administração diária para manutenção dos resultados.
- Evite consumo de álcool pois pode intensificar efeitos adversos gastrointestinais e hepáticos.
- Os efeitos secundários mais comuns incluem náuseas, vómitos, dor abdominal e alteração da cor da urina para laranja-amarelada.
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Informação Essencial Sobre Azulfidine
Parâmetro | Detalhe |
---|---|
INN | Sulfassalazina |
Nomes Comerciais em Portugal | Azulfidine (Pfizer), genéricos (Heumann Pharma, Actavis) |
Código ATC | A07EC01 |
Formas Farmacêuticas | Comprimidos de libertação imediata (500mg), comprimidos entéricos EN-tabs (500mg) |
Fabricantes | Pfizer (original), múltiplos genéricos |
Registo em Portugal | Aprovado pelo INFARMED (RX) - consultar dados técnicos |
Classificação | Medicamento sujeito a receita médica |
A sulfassalazina, conhecida comercialmente como Azulfidine em Portugal, está disponível nas farmácias nacionais com apresentações orais específicas. Os genéricos de sulfassalazina têm registo na autoridade do medicamento portuguesa (INFARMED) e dispensam-se com prescrição médica obrigatória. Este agente terapêutico apresenta duas formulações principais que influenciam a sua tolerabilidade gastrointestinal.
Farmacologia e Mecanismo de Ação
A ação anti-inflamatória da sulfassalazina desenvolve-se no cólon, onde as bactérias intestinais transformam esta molécula em dois componentes ativos: ácido 5-aminossalicílico (5-ASA) e sulfapiridina. Este processo de libertação direcionada permite que a substância atue localmente nas áreas inflamadas do tubo digestivo, reduzindo a produção de mediadores pró-inflamatórios.
Após administração oral, apenas 10-15% da dose é absorvida no intestino delgado. O metabolismo hepático através da acetilação produz metabolitos inativos, sendo a eliminação renal a principal via de excreção. O início do efeito terapêutico varia conforme a patologia:
- Colite ulcerosa: algumas semanas
- Artrite reumatoide: 1-2 meses
Interações relevantes incluem a redução da absorção quando administrada com antiácidos, ferro ou fenoximetilpenicilina. O consumo de álcool potencia riscos de hepatotoxicidade, sendo desaconselhado durante o tratamento. A monitorização da função hepática é essencial em regimes terapêuticos prolongados.
Indicações Clínicas Aprovadas
Em Portugal, a sulfassalazina tem utilização autorizada para:
- Tratamento e manutenção da remissão na colite ulcerosa em adultos e crianças acima dos 6 anos
- Artrite reumatoide ativa em doentes que não responderam a AINEs
- Artrite idiopática juvenil (AIJ) poliarticular
Existem utilizações off-label documentadas em diretrizes clínicas internacionais para casos selecionados de doença de Crohn e espondilite anquilosante. Populações especiais requerem precauções adicionais:
- Gravidez (categoria C): possível uso nos trimestres iniciais com vigilância estrita
- Idosos: dose inicial reduzida em 50% face a maior risco de efeitos adversos
- Déficit de G6PD: contraindicação relativa exigindo avaliação hematológica rigorosa
A eficácia em colite ulcerosa moderada a grave está comprovada em estudos como os disponíveis no INFARMED, mantendo-se como opção terapêutica de primeira linha nas recomendações nacionais.
Dosagem e Administração Corretas
Indicação | Dose Inicial | Dose Manutenção | Dose Máxima Diária |
---|---|---|---|
Colite Ulcerosa | 1-2g | 2-4g | 4g |
Artrite Reumatoide | 500mg | 1.5-2g | 3g |
A toma deve ocorrer preferencialmente após refeições, distribuindo a dose total em 2-4 administrações diárias para minimizar reações gastrintestinais. Comprimidos de libertação entérica (EN-tabs) não devem ser partidos ou mastigados.
Em pediatria (>6 anos), a posologia calcula-se por peso corporal (30-50mg/kg/dia) com ajustes progressivos. O armazenamento exige temperatura controlada (15-30°C), mantendo a embalagem original para proteger da humidade. Suspensão imediata do medicamento é necessária perante sinais de reação cutânea grave ou hepatotoxicidade.
Efeitos Secundários Comuns
Quem toma Azulfidine deve conhecer possíveis efeitos adversos. Entre os mais comuns destacam-se náuseas (principalmente no início do tratamento), dores de cabeça ou alterações visíveis como a urina com tonalidade alaranjada - situação inofensiva mas que frequentemente preocupa quem desconhece este efeito. Menos de 1% dos casos apresentam reações cutâneas graves como síndrome de Stevens-Johnson ou problemas hepáticos, exigindo atenção redobrada.
Contraindicações e Precauções
Esta medicação não pode ser utilizada em caso de alergia confirmada a sulfonamidas ou salicilatos, obstruções intestinais nem em bebés menores de dois anos. Durante a gravidez só deve ser prescrita se benefícios superarem claramente riscos, sob rigoroso acompanhamento. Doenças renais exigem redução de até 50% na dosagem.
Recomenda-se:
- Evitar exposição solar prolongada (aumento de sensibilização cutânea)
- Diabéticos necessitam avaliação renal periódica
- Testes de função hepática/renal regulares em idosos
Artríticos com défice de G6PD raramente podem usar o fármaco com supervisão clínica intensiva, requerendo decisão individualizada.
Experiências de Pacientes em Portugal
Utilizadores portugueses em comunidades online como o Fórum da TPA e grupos de Facebook relatam mudanças significativas: redução de inflamação articular em artrite reumatoide após 8-10 semanas de uso consistente. Muitos enfatizam como é estratégica a administração junto às refeições. A cinza no estômago desapareceu quando começaram a tomar o Azulfidine só após comida sólida, há relatam em postagens.
O elevado custo aparece como crítica recorrente, especialmente quando há falta de comparticipação do medicamento para indicações como doença de Crohn. Embora a solução oral tradicional cause mais queixas digestivas, a formulação EN-tabs melhora drasticamente o conforto - cerca de 80% dos utilizadores referem maior facilidade em manter o tratamento com esta versão de libertação entérica.
Alternativas Terapêuticas
Quando o Azulfidine não é adequado, existem opções compensatórias adaptadas à patologia:
- Colite ulcerosa: Mesalazina (Asacol®, Pentasa®) diminui risco de alergias mas possui eficácia inferior em casos graves
- Artrite reumatoide: O metotrexato mantém-se como agente modificador de doença de primeira linha pela relação eficácia/custo
- Resistências terapêuticas: Fármacos biológicos (TNF-alfa) administrados em meio hospitalar para situações refratárias
Cada mudança requer avaliação pneumológica e imunitária específica pois perfis de segurança variam consideravelmente.
Tabela Comparativa de Alternativas
Medicamento | Custo Médio (€) | Eficácia UC | Segurança | Disponível PT |
---|---|---|---|---|
Azulfidine | 19-25 | ★★★★★ | ★★★☆ | Genérico |
Asacol | ≥35 | ★★★★☆ | ★★★★☆ | Hospitalar |
Metotrexato | Comparticipado | ★★★☆ | ★★★☆ | Sim |
Mercado em Portugal
Encontrar Azulfidine em Portugal não apresenta dificuldades, com genéricos de sulfassalazina disponíveis em todas as farmácias territoriais. O custo médio situa-se entre 18,20€ para fórmulas genéricas contra 23€ da versão original da Pfizer, sendo 37% comparticipado para tratamento de artrite reumatoide ou colite ulcerosa. As embalagens comerciais variam entre 20 a 60 comprimidos revestidos, tipicamente identificáveis pela cor laranja ou branca. Interessante notar que 7 em cada 10 prescrições portuguesas optam por genéricos, refletindo padrões nacionais de poupança na saúde. A dispensação ocorre exclusivamente mediante receita médica. O sistema de saúde permite renovação simplificada de receitas para tratamentos crônicos através da plataforma SNS 24, agilizando a reposição do sulfassalazina quando necessário.
Pesquisa Recente & Tendências
Estudos recentes estão redefinindo o potencial terapêutico da sulfassalazina, com destaque para ensaios clínicos fase III em curso sobre sinergias com probióticos específicos para colite ulcerosa. Resultados preliminares sugerem aumento de 22% na eficácia comparado à monoterapia. Patentes originais expiraram em território europeu em 2018, consolidando o domínio dos medicamentos genéricos no mercado português. Paralelamente, investigações focam-se em novas formulações menos invasivas para artrite reumatoide - géis transdérmicos e nanoemulsões mostram-se promissores em reduzir toxicidade sistémica. Esses avanços alinham-se com tendências mundiais de tratamentos mais individualizados, minimizando riscos hepáticos e renais associados à administração oral convencional da sulfassalazina. Perspectivas futuras apontam para terapias combinadas adaptadas a biomarcadores específicos.
Guia Prático para Uso Seguro
Administração Eficaz
Tome os comprimidos sempre depois das refeições com copo cheio de água para evitar problemas gástricos. Divida as doses diárias em tomas equidistantes: duas vezes ao dia mínimo para garantir concentração plasmática estável. Não parta comprimidos entéricos pois isso elimina a proteção gastrorresistente.
Interações e Precauções
Evite exposição solar intensa devido ao risco de fotossensibilidade e utilize protetor FPS50+. Suspenda anti-inflamatórios não esteroides como ibuprofeno por potenciais úlceras. Manuseie com cuidado se tiver alergias a sulfamidas no histórico clínico.
- Armazenamento correto: Mantenha em armário fechado abaixo de 25°C, afastado de humidade e luz direta
- Monitorização essencial: Realize hemogramas bimestrais iniciais para detetar precocemente alterações hematológicas
- Sinais de alerta: Gengivorragia, febre ou icterícia exigem contacto médico imediato
A comunicação permanente com a equipa médica é vital para adaptar a terapia. Jamais suspendam tratamento sem supervisão profissional mesmo com melhora de sintomas, sob risco de recidivas graves. O folheto informativo contém instruções detalhadas para emergências específicas com sulfassalazina em Portugal.