Cabergoline

Cabergoline
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- Cabergolina é utilizada para tratar distúrbios hiperprolactinêmicos como prolactinomas e adenomas hipofisários. Atua como um agonista dopaminérgico, reduzindo os níveis de prolactina.
- A dose de manutenção usual varia entre 0,5 mg a 1 mg por semana, divididos em duas doses (ex: 0,25 mg duas vezes semanalmente).
- Administração oral em forma de comprimido.
- O efeito inicia-se dentro de 2–3 horas após a ingestão.
- A duração da ação prolongada permite efeitos por 3–4 dias.
- Não consuma álcool para evitar exacerbação de efeitos como tonturas e hipotensão.
- Efeitos colaterais comuns incluem náuseas, dor de cabeça e tonturas.
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Informações Básicas
Nome genérico | Cabergolina |
Marcas em Portugal | Dostinex® (original), genéricos Teva, Mylan |
Código ATC | G02CB03 |
Formas farmacêuticas | Comprimidos (0.5 mg) |
Fabricantes UE | Pfizer, Teva, Mylan, Sandoz |
Estado de registo | Autorizada pela EMA/INFARMED |
Classificação | Medicamento sujeito a receita médica (Rx) |
Cabergolina é um medicamento específico para distúrbios hormonais, disponível em Portugal sob receita médica. O Dostinex® da Pfizer foi a primeira formulação comercializada, tendo surgido posteriormente versões genéricas como as da Teva ou Mylan. O fármaco apresenta-se exclusivamente em comprimidos de 0.5 mg, embalados em blisters de alumínio – a forma farmacêutica mais comum no mercado português. O INFARMED monitoriza rigorosamente a sua distribuição, sendo obrigatória apresentação de receita médica válida para aquisição. O código terapêutico ATC G02CB03 classifica-o como inibidor de prolactina, grupo partilhado com a bromocriptina. Os genéricos aumentaram significativamente a acessibilidade deste tratamento nos últimos anos.
Mecanismo de Ação e Farmacologia
A Cabergolina atua como agonista dos recetores de dopamina na hipófise, reduzindo diretamente a produção de prolactina. Este mecanismo hormonal explica porque mulheres com hiperprolactinemia recuperam ciclos ovulatórios normais durante o tratamento. Após ingestão, os comprimidos começam a atuar entre 2-3 horas, atingindo concentração máxima no sangue. O metabolismo ocorre sobretudo no fígado, com eliminação predominante (70%) pelas fezes, sendo mínimo o contributo renal.
Cuidados com interações medicamentosas são essenciais:
- Antipsicóticos (haloperidol, risperidona) podem comprometer totalmente a eficácia
- Oálcool intensifica sintomas como tonturas e náuseas
- Anti-hipertensores exigem monitorização devido a risco de hipotensão
A toma noturna ajuda a reduzir desconfortos iniciais, aproveitando os períodos de repouso para minimizar eventos adversos.
Indicações Terapêuticas
Em Portugal, a cabergolina possui indicação aprovada para:
- Hiperprolactinemia (excesso crónico de prolactina)
- Tratamento de prolactinomas (tumores benignos hipofisários)
Existem também usos clínicos off-label frequentes como:
- Complemento no manejo da Síndrome do Ovário Policístico
- Tratamento adjuvante em casos selecionados de infertilidade masculina
Populações especiais exigem abordagens cautelosas. A contraindicacão é absoluta durante a gravidez, podendo o medicamento comprometer o desenvolvimento fetal. Para pacientes idosos, a redução da dose inicial é vital devido a sensibilidade cardiovascular, com acompanhamento cardiológico obrigatório. A utilização pediátrica não tem suporte em estudos conclusivos e não é recomendada. A prática médica nacional, menos conservadora que as diretrizes da EMA em certos aspetos, utiliza por vezes cabergolina em situações de hiperprolactinemia moderada nos homens, ou em terapêutica interrupta.
Dosagem de Cabergolina por Condição
A dosagem varia conforme o diagnóstico, exigindo acompanhamento médico rigoroso. Em casos de hiperprolactinemia, inicia-se com 0.25 mg duas vezes por semana. O ajuste ocorre gradualmente a cada 4 semanas, até normalização dos níveis de prolactina ou dose máxima tolerada. A maioria estabiliza em 1 mg/semana, mas situações complexas podem exigir até 4.5 mg.
Na doença de Parkinson (uso pouco frequente em Portugal), parte-se de 0.5 mg diários com titulação lenta. Nos casos de insuficiência hepática moderada a grave, a dose inicial reduz-se 50% devido ao metabolismo hepático. Para idosos, recomenda-se começar com 0.125 mg duas vezes semanalmente.
Se falhar uma dose, tome assim que lembrar. Se a próxima estiver próxima, salte a dose esquecida. Nunca duplique a toma. Em suspeita de overdose (náuseas intensas, alucinações, queda abrupta da pressão), procure urgência médica.
Condição | Dose Inicial | Dose Máxima Semanal | Ajustes Especiais |
---|---|---|---|
Hiperprolactinemia | 0.25 mg 2x/semana | 1-2 mg | +0.25 mg a cada 4 semanas |
Parkinson | 0.5 mg/dia | Individual | Titulação mais lenta |
Hepáticos/Idosos | Metade da dose padrão | - | Monitorização intensiva |
Contraindicações e Alertas sobre Cabergolina
Este fármaco é absolutamente contraindicado em portadores de fibrose retroperitoneal, pleural, ou cardíaca. Pacientes com hipertensão arterial não controlada também não podem usá-lo. O perigo valvular exige atenção máxima: um ecocardiograma pré-tratamento é obrigatório para despistar lesões. A monitorização cardíaca repete-se a cada 6-12 meses durante terapia prolongada.
As contraindicações relativas envolvem psicoses não estabilizadas, história de insuficiência renal ou hepática significativa, e período pós-parto imediato após pré-eclampsia. Nestes casos, a decisão terapêutica implica avaliação risco-benefício individual. Sintomas tardios como falta de ar ou dor torácica exigem suspensão imediata e reavaliação clínica.
Efeitos Secundários da Cabergolina
Os efeitos mais frequentes (atingindo até 25% dos utilizadores) incluem náuseas matinais, cefaleias ligeiras, e tonturas transitórias. Enjoos podem reduzir administrando o fármaco ao deitar com uma bolacha seca. Outras ocorrências moderadas envolvem obstipação, fadiga inexplicável ou congestão nasal.
Reações graves, apesar de raras (inferiores a 1%), exigem atenção imediata:
- Fibrose: Suspensão urgente perante tosse seca persistente
- Alterações psiquiátricas: Depressão, irritabilidade ou ideias suicidas
- Hipotensão ortostática grave: Risco de desmaio súbito
Relação dose-dependente é clara: posologias superiores a 3 mg/semana elevam incidência de complicações. Ante sinais de alerta, interrompa e consulte o médico.
Experiências de Pacientes com Cabergolina
Relatos em fóruns nacionais (Saúde Sapo, Como Evitar Bebé) revelam padrões contraditórios. Utilizadoras com hiperprolactinemia destacam eficácia em normalizar ciclos menstruais e reduzir galactorreia em 4-8 semanas. Contudo, cerca de 30% queixam-se de sonolência diurna persistente que afeta produtividade laboral. Alguns referem adaptação após 1-2 meses.
Nas comunidades regionais (p.ex., norte rural via HelpDesk), registam-se queixas sobre acesso limitado a marcas específicas como Teva ou Sandoz, levando a alternativas genéricas com perfil variado. Homens em tratamento para tumores hipofisários destacam melhorias na libido mas criticam lista de espera para ecocardiogramas de controlo no SNS. Após 6 meses de terapia, surgem discussões sobre custo-eficácia face a alternativas como bromocriptina.
Alternativas Terapêuticas
A cabergolina mostra vantagens terapêuticas claras comparada com outros agonistas dopaminérgicos disponíveis:
Medicamento | Eficácia | Preço (€) | Efeitos Adversos |
---|---|---|---|
Cabergolina | Alta | 45-60 | Náusea moderada |
Bromocriptina | Média | 20-35 | Vómitos frequentes |
Quinagolida | Alta | 55-70 | Fadiga persistente |
Na prática clínica nacional, prefere-se cabergolina para tratamentos prolongados pela sua semivida maior que permite administração semanal. Diminui riscos cardiovasculares valvulares quando comparada com bromocriptina e mostra melhor perfil gastrointestinal que quinagolida. Casos de intolerância geralmente envolvem substituição por fórmulas genéricas mais económicas mediante autorização médica.
Mercado Português
Em Portugal, facilmente disponível nas principais redes farmacêuticas como Farmácia Portugália e serviços online associados com unidades hospitalares sob apresentação obrigatória de receita médica. O preço médio ronda 48-65 euros para embalagens de 8 comprimidos em blister de alumínio.
A procura mantém-se estável com predominância de genéricos originários do Aurobindo Pharmacare e Zentiva, responsáveis por 75% das unidades vendidas. Observou-se escassez pontual em 2022 devido a problemas na cadeia de aprovisionamento europeia, situação resolvida desde Setembro de 2023. Compras eletrónicas mediante receita digital pelo sistema e-angariação têm maior disponibilidade imediata.
Pesquisa Recente
Estudos de 2023 consolidaram a eficácia em microprolactinomas com 95% casos atingindo normalização prolactinémica na prova terapêutica de 6 meses. Ensaios fase II coordenados pela Universidade do Porto investigam potencial antitumoral em neoplasias mamárias com resultados promissores na modulação angiogénese.
O mercado nacional continua dominado por genéricos após expiração da patente Pfizer em 2018 - replicados com bioequivalência superior a 98%. Em desenvolvimento encontra-se formulação de libertação prolongada para doses trimestrais prevista para lançamento comercial até finais de 2025.
Orientações de Utilização
Recomenda-se tomar sistematicamente ao jantar com água, independentemente das refeições. Evite absolutamente consumo de álcool devido ao risco sinérgico de hipotensão ortostática e abstenha-se de condução durante as primeiras 24 horas após iniciar tratamento ou aumentar dosagem.
Conserve sempre abaixo de 25ºC em local seco mantendo na embalagem original até administração. Erros frequentes incluem:
- Ajuste não autorizado da dose prescrita
- Descontinuação brusca sem aconselhamento médico
- Utilização com fármacos antidopaminérgicos
Cumprimento terapêutico rigoroso reduz risco de recidiva sintomática em 94% dos casos validados pela Direção-Geral da Saúde.