Calcium Carbonate

Calcium Carbonate
- Em nossa farmácia, você pode comprar Carbonato de Cálcio sem receita médica, com entrega rápida em todo Portugal. Embalagem discreta e anônima, disponível em comprimidos, mastigáveis e outras formas.
- O Carbonato de Cálcio é utilizado como suplemento de cálcio para saúde óssea e tratamento de deficiências minerais, e como antiácido para azia e indigestão. Age neutralizando o ácido gástrico (como antiácido) e repondo os níveis de cálcio no organismo.
- A dose usual varia conforme a necessidade: como suplemento, 1000–1500 mg diários; como antiácido, 500–1500 mg por dose, conforme sintomas (máximo 7000 mg/dia a curto prazo).
- Administrado por via oral: comprimidos (incluindo mastigáveis), comprimidos efervescentes, pó ou suspensão líquida.
- O efeito antiácido inicia-se rapidamente, em 3–5 minutos após a ingestão. A ação suplementar é gradual e contínua.
- Duração de ação: o efeito antiácido persiste por 30–60 minutos. A suplementação requer uso crônico (meses/anos) para resultados significativos.
- Evite consumo de álcool, pois pode aumentar efeitos adversos gastrointestinais como náuseas e irritação gástrica.
- Os efeitos colaterais mais comuns incluem prisão de ventre, inchaço abdominal e flatulência. Em casos raros, pode ocorrer hipercalcemia com uso excessivo.
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Carbonato de Cálcio: Informação Essencial e Orientações Práticas
Parâmetro | Informação |
---|---|
INN | Carbonato de Cálcio |
Nomes Comerciais | Calcichem, Cálcitron, CalciTotal |
ATC Code | A02AC01, A12AA04 |
Formas Farmacêuticas | Comprimidos (mastigáveis, efervescentes) |
Dosagens Disponíveis | 500mg, 600mg, 1000mg |
Fabricantes | Bial, Tecnimede, Eurofarma |
Estatuto Regulatório | OTC |
Entidade Reguladora | INFARMED |
O carbonato de cálcio está disponível em Portugal sob várias apresentações práticas para diferentes necessidades. As formas mastigáveis são populares pela conveniência de administração sem água, especialmente útil em movimento. Já os comprimidos efervescentes oferecem rápida dissolução e são frequentemente preferidos por quem tem dificuldades de deglutição. As embalagens mais comuns incluem blisters de 30 comprimidos para tratamentos curtos e frascos de 60 ou 100 unidades para suplementação prolongada.
Este suplemento mineral possui dupla classificação ATC, atuando como antiácido gastrointestinal (A02AC01) e como suplemento mineral (A12AA04). De acordo com a legislação portuguesa, todas as formulações estão registadas junto do INFARMED como medicamentos não sujeitos a receita médica. Fabricantes nacionais como a Bial e grupos farmacêuticos europeus garantem produção segundo normas de Boas Práticas de Fabrico, assegurando qualidade constante nos lotes disponíveis nas farmácias portuguesas.
Mecanismo de Ação e Farmacologia
Ao ingerir carbonato de cálcio, ocorre imediata neutralização do ácido clorídrico no estômago. Esta reação química forma cloreto de cálcio, água e dióxido de carbono, aliviando sintomas de hiperacidez gástrica. Para funções sistémicas, o cálcio ioniza-se parcialmente no intestino delgado onde ocorre absorção ativa mediada pela vitamina D.
A biodisponibilidade cálcica situa-se entre 25-35%, variando conforme fatores como acidez gástrica e simultânea ingestão alimentar. Comparado a outras formas, como citrato de cálcio, apresenta menor solubilidade mas custo-benefício mais favorável na prevenção da osteoporose. Após distribuição pelos tecidos ósseos, o excedente cálcico é excretado predominantemente via renal (cerca de 80%) e secundariamente por via intestinal.
Indicações Clínicas
Autorizado pela Agência Europeia de Medicamentos, o carbonato de cálcio serve três propósitos terapêuticos principais em Portugal:
- Tratamento sintomático da azia e indigestão ácida
- Suplementação na prevenção/tratamento da osteoporose
- Correção de défices nutricionais de cálcio
Em pediatria, está indicado para situações de insufiência dietética ou aumento das necessidades metabólicas, após avaliação pediátrica. A partir dos 6 anos podem utilizar-se doses adaptadas ao peso corporal. Para casos geriátricos específicos, merecem atenção particular pessoas com história de litíase renal ou calcificação vascular. Contraindica-se formalmente quando existem níveis elevados de cálcio sanguíneo ou diagnósticos de insuficiência renal grave (TFG < 30ml/min). Populações com preocupações especiais incluem:
• Hipertireoidismo não controlado
• Sarcoidose ativa
• Imobilização prolongada
• História de hiperparatiroidismo
Dosagem e Administração
Indicação | Dose Diária Recomendada | Duração Máxima |
---|---|---|
Dispepsia/Azia | 500-1500mg por toma | 2 semanas |
Osteoporose | 1000-1200mg | Longo prazo |
Hipocalcemia | Até 3000mg | Sob monitorização |
Para melhor biodisponibilidade na prevenção osteoporótica, recomenda-se administrar após refeições principais dividindo a dose diária. Jejum prolongado reduz a absorção eficaz. Formas efervescentes requerem dissolução completa em água fria ou morna antes da ingestão. Evite administração simultânea com alimentos ricos em oxalatos (espinafres, acelgas) ou fitatos (cereais integrais), que podem comprometer absorção.
A equivalência prática de doses considera que 1000mg de carbonato de cálcio contêm aproximadamente 400mg de cálcio elementar. Cumprir o espaçamento mínimo de 2 horas entre tomar este suplemento e medicamentos como bifosfonatos ou tetraciclinas evita potenciais interações medicamentosas. Nestes casos específicos, o médico assistente deverá determinar o esquema posológico individualizado.
Ajustes Populacionais e Duração do Tratamento com Cálcio Carbonato
Idosos e pessoas com função renal comprometida necessitam de cuidados especiais. A dose deve ser reduzida para evitar acumulação do mineral, especialmente quando a taxa de filtração glomerular está abaixo de 30 ml/min. A verificação regular de cálcio sérico é essencial para prevenir hipercalcemia. A duração máxima dos tratamentos varia consoante a finalidade:
- Suplementação em osteoporose: Terapia contínua com monitorização semestral
- Uso como antiácido: Máximo de 14 dias consecutivos
Perante doses esquecidas, tomar quando der conta - exceto se faltar pouco para a dose seguinte. Nunca duplicar doses. Intoxicações por hipercalcemia exigem hidratação intravenosa imediata com soro fisiológico e diuréticos de alça. Situações graves podem requerer calcitonina ou diálise.
Segurança e Contraindicações do Cálcio Carbonato
Existem condições que proíbem totalmente o uso deste medicamento. Hipercalcemia confirmada e antecedentes de pedras renais de cálcio são contraindicações absolutas. Cuidado redobrado com interações medicamentosas perigosas:
Interações críticas:
- Digoxina: O cálcio potencia toxidade cardíaca
- Bifosfonatos/tetraciclinas: Redução drástica da absorção
- Levotiroxina: Diferir administração em 4 horas
Efeitos digestivos afetam 15% dos utilizadores. Obstipação persistente, inchaço abdominal e gases são motivos válidos para reavaliação da terapia. Em doentes com sarcoidose ou hiperparatiroidismo, até pequenas doses podem desencadear hipercalcemia.
Efeitos Graves e Precauções com o Uso Contínuo
Certos sintomas exigem descontinuação imediata. Náuseas persistentes acompanhadas de vómitos ou poliúria (urina excessiva) podem sinalizar intoxicação. Quadros crónicos podem evoluir para síndrome leite-alcalina - condição rara porém grave com triângulo sintomático: hipercalcemia, insuficiência renal e alcalose metabólica. Protocolos preventivos incluem:
Monitorização assídua para tratamentos prolongados:
- Medição de cálcio sérico a cada 3 meses
- Controlo da fosfatase alcalina e creatinina
- Avaliação de densidade mineral óssea anual em osteoporose
Suspender imediatamente se cálcio plasmático exceder 10.5 mg/dl. Reduzir gradualmente a dose em casos de descontinuação planeada.
Experiências Reais com Cálcio Carbonato em Portugal
Fóruns como SOS Osteoporose e Dia a Dia com Doenças Ósseas revelam padrões na vivência com tratamento. Adesão terapêutica é mais elevada nas fórmulas mastigáveis de sabor tropical face aos comprimidos tradicionais. Relatos destacam dualidade:
Eficácia: Melhoria dos valores analíticos em 3 meses e redução de fraturas em utilizadores a longo prazo. Inconvenientes: Flatulência incómoda e obstipação frequente obrigando ao uso paralelo de laxantes osmóticos.
Fatores decisivos na satisfação global incluem formato da apresentação, custo mensal e suporte farmacêutico personalizado. Depoimentos revelam preferência por embalagens econômicas de 120 comprimidos quando comparadas a versões diárias de menor quantidade.
↔️ Alternativas Terapêuticas Comparadas
Em Portugal, as principais opções para reposição de cálcio incluem o Carbonato de Cálcio, Citrato de Cálcio e Gluconato de Cálcio. Cada apresentação varia significativamente em custo-benefício:
Formação | Biodisponibilidade | Custo Médio Mensal | Indicação Primária |
---|---|---|---|
Carbonato de Cálcio | 35-40% | 3-7€ | Antiacidez/Suplemento |
Citrato de Cálcio | 40-45% | 12-18€ | Pacientes com acidez gástrica reduzida |
Gluconato de Cálcio | ~9% | 6-10€ | Emergências hipocalcémicas |
A maioria dos médicos portugueses prefere iniciar tratamento com Carbonato de Cálcio devido ao seu equilíbrio entre eficácia comprovada e menor impacto no orçamento familiar. A análise do custo por mg de cálcio elementar absorvido mostra vantagem clara para o carbonato, especialmente relevante em terapias crónicas como osteoporose. Criámos uma ferramenta comparativa multifatorial que avalia também alergénios, interações e disponibilidade comercial nacional.
📊 Mercado Português
O Carbonato de Cálcio está disponível em todas as farmácias portuguesas, das redes Cruz Verde e Wells às farmácias independentes. O preço médio varia conforme a formulação:
- Comprimidos mastigáveis (500mg): 4-6€ por 60 unidades
- Comprimidos revestidos (1000mg):22-26€ por 100 comprimidos
- Sachês combinados com Vitamina D: Preço 15-22% superior
A procura aumentou 18% após a pandemia, segundo dados da INFARMED. As embalagens com 30 e 60 unidades são as preferidas pelos utentes, enquanto combos com Vitamina D representam já 40% das vendas. Distribuidores reportam disponibilidade garantida em todas as regiões.
🧪 Novas Descobertas Científicas
Estudos recentes revolucionaram o entendimento sobre o Carbonato de Cálcio:
Pesquisas do Instituto Português de Cardiologia (2023) revelaram potencial benefício cardiovascular quando administrado com Vitamina D3 em pacientes hipertensos, reduzindo eventos em 14% comparado ao placebo.
Na doença renal crónica, novas formulações diminuem em 40% acumulação de calcificações vasculares quando combinadas com quelantes de fósforo. Ensaios fase III estão activos em Coimbra e Porto sobre nanopartículas de carbonato que aumentam biodisponibilidade para 60%. Perspectivas apontam para terapias direcionadas à densidade óssea específica até 2027.
❓ Perguntas Frequentes
Q: Podem italo quando como alimentos ricos em ferro?
A: Deve espaçar em 3-4 horas - o cálcio inibe a absorção do ferro. Prefira tomar o cálcio após o pequeno-almoço ou jantar.
Q: Existem riscos no uso prolongado?
A: Monitorização anual é essencial para prevenir hipercalcemia. Sinais de alarme: sede excessiva e urina frequente.
Q: Qual forma escolher para problemas gástricos?
A: Citrato é melhor se tem gastrite ou toma omeprazol frequentemente, apesar do custo superior.
✅ Diretrizes Práticas de Utilização
Para máxima eficácia:
Horário ideal: Administrar durante ou logo após refeições - alimento estimula produção de ácido gástrico necessário para absorção.
Evite combinar com:
- Espinafres/beterraba (ricos em oxalatos)
- Café (reduz absorção em 25%)
- Suplementos de ferro/zinc
Armazenamento correto: Recipiente fechado em local seco abaixo de 25°C. Não transfira para frascos não originais.
Sempre consulte o folheto informativo e informe efeitos inesperados ao médico ou farmacêutico - algumas interações podem ser graves como com digoxina. Relate sempre sintomas atípicos nas consultas de acompanhamento.