Chloroquine

Chloroquine
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- A cloroquina é usada para tratar malária, artrite reumatoide e amebíase. Funciona inibindo enzimas essenciais em parasitas e modulando respostas imunológicas.
- A dose usual para adultos com malária é: 600 mg de base inicial, seguido por 300 mg às 6h, 24h e 48h (dose total: 1.500 mg). Crianças recebem dose proporcional ao peso.
- Formas de administração: comprimidos (100 a 500 mg), xarope pediátrico (50 mg/5 ml) ou solução injetável (para uso hospitalar).
- O efeito inicia em 1 a 2 horas após a ingestão de comprimidos.
- A duração da ação é prolongada, podendo persistir por semanas devido ao acúmulo tecidual.
- Não consuma álcool durante o tratamento, pois pode aumentar toxicidade hepática.
- O efeito colateral mais comum é náusea.
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Chloroquine
Informações Essenciais Sobre a Cloroquina
Denominação Comum Internacional (INN) | Cloroquina |
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Marcas Comerciais em Portugal | Nivaquine® (Sanofi), Cloroquina Biosintética® |
Código ATC | P01BA01 (antimalárico/antiprotozoário) |
Formas Farmacêuticas Disponíveis | Comprimidos (150 mg e 250 mg), solução oral 50 mg/5 ml |
Fabricantes | Sanofi (UE), Farmoquímica (PT), genéricos IPCA (Índia) |
Registo Infarmed | Aprovado para malária e artrite reumatoide |
Estatuto Legal | Medicamento Sujeito a Receita Médica (Rx) |
Esta substância ativa, usada desde os anos 1940, mantém relevância terapêutica em indicações específicas. A apresentação pediátrica em solução oral facilita a administração em crianças. O registo atual no Infarmed reflecte avaliação contínua de eficácia e segurança.
Farmacologia: Como a Cloroquina Atua
Ação antimalárica acontece através da inibição da digestão da hemoglobina pelo parasita. Nas células sanguíneas, interfere com a multiplicação do Plasmodium, contendo a infeção nas fases iniciais.
Em doenças autoimunes como artrite reumatóide, modula a resposta inflamatória. Suprime certas vias imunológicas, reduzindo a progressão de danos articulares e sintomas associados.
Farmacocinética: Percurso no Organismo
- Pico plasmático entre 2 a 4 horas após administração oral
- Metabolização hepática como principal via de transformação
- Excreção renal (70%) e via biliar
Interações Medicamentosas Críticas
Amiodarona aumenta significativamente risco de arritmias cardíacas. Dissulfiram e álcool potencializam toxicidade hepática. Antiácidos com alumínio reduzem absorção gastrointestinal quando tomados simultaneamente.
Indicações Aprovadas e Off-label
Aprovações Regulatórias Ativas
Malária por Plasmodium vivax em regiões sem resistência documentada. Artrite reumatóide e lúpus eritematoso como terapêutica combinada, segundo normas da Agência Europeia do Medicamento.
Usos Off-label
Amebíase hepática sob rigorosa supervisão clínica. Esta aplicação requer confirmação parasitológica e ecografia abdominal prévia. Exige monitorização de transaminases semanais durante tratamento.
Populações Específicas
Gravidez: Considerado classe C (risco fetal potencial que exige rigorosa ponderação benefício-risco). Crianças: Formulação pediátrica preferencial; cálculo por kg de peso corporal ao invés de doses fixas. Idosos: Necessidade de redução posológica e eletrocardiogramas periódicos.
Dosagem e Administração Prática
Condição Clínica | Dose Inicial | Manutenção | Duração |
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Malária Aguda | 600 mg base | 300 mg às 6, 24 e 48 horas | 72 horas |
Artrite Reumatóide | 250 mg/dia | Ajuste conforme clínica | Tratamento prolongado |
Ajustes Necessários
Insuficiência renal: Diminuir posologia em 30% e monitorar creatinina. Hepáticos graves: Contraindicada; moderados requerem descontinuação ao primeiro sinal de agravamento hepático.
Instruções Práticas
Administrar após refeições para minimizar reações gástricas. Proteger da exposição à luz durante armazenamento. Suspender imediatamente em sinais de neuropatia ou miopatia.
Verificar sempre a orientação da Direção-Geral da Saúde para atualizações sobre zonas de resistência à malária antes de qualquer prescrição.
Segurança, Efeitos Secundários e Contraindicações
A cloroquina apresenta contraindicações absolutas que exigem atenção rigorosa:
- Hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo
- Retinopatia estabelecida ou alterações campimétricas
- Epilepsia ou antecedentes convulsivos
Os efeitos secundários manifestam-se com frequência variável:
Reações comuns (>1% dos utentes):
- Sintomas gastrointestinais (náuseas, diarreia, desconforto epigástrico)
- Cefaleias persistentes
- Prurido cutâneo intenso, principalmente em população africana
Efeitos graves (raros, porém potencialmente irreversíveis):
- Cardiomiopatia com risco de insuficiência cardíaca
- Retinopatia dose-dependente podendo evoluir para perda visual
- Distúrbios hematológicos como anemia aplástica
Precauções obrigatórias incluem:
- Monitorização oftalmológica semestral para tratamento superior a 6 meses
- Avaliação cardíaca anual através de ecocardiograma
- Evitar associação com fármacos pró-arrítmicos ou psicotrópicos
Depoimentos de Utentes em Portugal
Testemunhos reais revelam experiências contrastantes:
Controlo sintomático positivo:
- "Na fase aguda da artrite reumatoide, trouxe alívio articular em 3 semanas" - Partilha em fórum Saúzente
- "Eficaz na prevenção da malária durante trabalho de campo em Moçambique" - Comentário em grupo de viagens
Desafios na tolerabilidade:
- "O prurido tornou-se insuportável após 10 dias, obrigando à descontinuação" - Drugs.com
- "Visão turva progressiva que melhorou após suspender a medicação" - Partilha no Facebook
Estudos de adesão terapêutica indicam que:
- 40% dos doentes relatam esquecimento de doses em regimes de longo prazo
- Manifestações cutâneas são o principal motivo de abandono precoce
A satisfação global situa-se nos 85% quando utilizada em malária não-resistente, contrastando com 55% em patologias reumatológicas.
Alternativas Terapêuticas Disponíveis
Principais fármacos substitutivos no contexto clínico nacional:
Fármaco | Indicação Primária | Vantagens | Limitações | Custo Médio |
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Hidroxicloroquina | Lúpus/Artrite Reumatoide | Melhor perfil de segurança ocular | Comprimidos apenas por receita médica | 15,90€ (30 comp) |
Artemisinina | Malária Resistentes | Rápida ação antiparasitária | Financiamento limitado pelo SNS | 22,00€ |
Observam-se padrões clínicos distintos:
- Reumatologistas preferem hidroxicloroquina como primeira opção (74% das prescrições)
- Cloroquina mantém-se alternativa para intolerância terapêutica
Em contexto infeccioso, combinações à base de artemisinina são primariamente recomendadas pela DGS para tratamento de primeira linha.
Mercado Português: Acesso e Tendências
A disponibilidade em território nacional apresenta particularidades:
Canais de Distribuição:
- Farmácias comunitárias (Helpfarma/Catena)
- Estoque limitado pela produção descontinuada
Preços Referência:
- Genérico (250mg 16 comp): 9,80€
- Marca comercial (Nivaquine®): 12,50€
Embalagens Comercializadas:
- Comprimidos em blister alveolar
- Solução oral em frasco âmbar (formulação pediátrica)
Sazonalidade marcada pela procura de viajantes para zonas endémicas maláricas, com picos de 35% em julho-agosto. Uso crónico na artrite mantém-se estável (45% das vendas anuais).
A procura relacionada com COVID-19 sofreu redução superior a 90% após a determinação do Infarmed (mar/2021) que restringiu o uso hospitalar exclusivo.
Pesquisa Recente e Tendências sobre Cloroquina
A pesquisa científica sobre a cloroquina continua a evoluir rapidamente. Estudos-chave recentes alteraram significativamente o seu perfil de utilização.
Um importante estudo publicado no The Lancet em 2023 reforçou a ineficácia da cloroquina no tratamento da COVID-19, concluindo que os riscos cardiovasculares e outros efeitos adversos graves superam claramente quaisquer benefícios não comprovados. Em resposta a evidências como esta e à resistência global do parasita, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) atualizou as suas recomendações em 2024, restringindo severamente o uso da cloroquina para o tratamento da malária apenas a zonas onde a resistência confirmada a outros antimaláricos não é um problema, o que limita muito a sua aplicação geográfica atual.
Fora da área infeciosa, exploram-se novas aplicações potenciais. Destacam-se ensaios clínicos de fase II a investigar o potencial efeito antitumoral da cloroquina, isolada ou combinada, em alguns tipos de cancro, como o cancro da próstata resistente à castração, embora ainda sejam necessárias mais provas.
No mercado, os medicamentos genéricos de cloroquina dominam largamente, representando cerca de 85% das vendas globais em 2025. A investigação atual concentra-se nestas novas potenciais aplicações oncológicas e na monitorização contínua da resistência à malária, crucial para as políticas de saúde pública. A tendência é de um uso cada vez mais restrito e específico deste fármaco com longa história.
Orientações Essenciais para o Uso Correto da Cloroquina
Tomar a cloroquina de forma adequada é essencial para maximizar os benefícios e minimizar riscos. Seguem instruções práticas baseadas na melhor evidência.
- Como Tomar: Tome os comprimidos com um pouco de comida ou leite para reduzir significativamente a probabilidade de náuseas, vómitos ou desconforto gástrico. Tente tomar sempre à mesma hora do dia para manter os níveis estáveis no organismo se a toma for diária.
- Evitar Interações e Riscos: O consumo de bebidas alcoólicas deve ser evitado, pois potencia a toxicidade hepática da cloroquina. Mantenha um intervalo de pelo menos 2 horas antes e depois de tomar a cloroquina se utilizar antiácidos ou suplementos contendo cálcio, alumínio ou magnésio, porque estes reduzem a sua absorção. Limite a exposição solar intensa e utilize sempre protetor solar de fator elevado, pois a cloroquina pode aumentar a sensibilidade à luz e o risco de queimaduras solares.
- Armazenamento Correto: Guarde o medicamento na sua embalagem original, num local seco, fresco (temperatura ambiente) e protegido da luz. Evite áreas com humidade elevada, como casas de banho ou cozinhas perto do fogão ou lava-louça.
- Erros Frequentes: Nunca tome duas doses de uma só vez se se esquecer de uma dose anterior. Tome a dose esquecida assim que se recordar, mas se já estiver quase na hora da dose seguinte, salte a dose esquecida e retome o esquema habitual. Outro erro comum é utilizar a cloroquina para prevenir a malária antes de uma viagem. A cloroquina não é recomendada para profilaxia (prevenção) da malária devido à resistência generalizada; consulte o seu médico para alternativas adequadas ao destino.
- Monitorização Obrigatória: Para tratamentos que ultrapassem seis meses (usualmente em doenças reumáticas como artrite reumatoide ou lúpus), é indispensável realizar exames oftalmológicos completos pelo menos uma vez por ano. Isto serve para detetar atempadamente possíveis complicações oculares, como a retinopatia, um efeito adverso grave associado ao uso prolongado.
Respostas a Perguntas Cruciais sobre Cloroquina
Muitas dúvidas persistem sobre a cloroquina. Aqui estão respostas claras às questões mais frequentes.
É permitido beber vinho ou outra bebida alcoólica durante o tratamento com cloroquina? Não é recomendado. O álcool pode aumentar substancialmente o risco de toxicidade hepática provocada pela cloroquina e potencializar outros efeitos secundários. O seu consumo deve ser evitado enquanto estiver a tomar este medicamento.
Onde se pode comprar cloroquina em Portugal sem receita médica? Em nenhum local de forma legal. A cloroquina é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar e sujeito a receita médica obrigatória em Portugal devido ao seu potencial de efeitos secundários graves. Não existe venda livre. Comprá-la sem receita é ilegal e perigoso.
A cloroquina serve para prevenir a malária durante uma viagem? Não, não oferece proteção eficaz contra a malária adquirida durante viagens. Devido à resistência generalizada do parasita Plasmodium falciparum, a cloroquina já não é considerada eficaz para a profilaxia (prevenção) da malária na maior parte das regiões do mundo. Deve ser utilizada apenas para tratar casos agudos de malária sensível à cloroquina, conforme prescrição médica rigorosa.
A cloroquina é eficaz contra a COVID-19? Não. Após extensa investigação, autoridades de saúde internacionais, como a OMS e a EMA, e estudos sólidos (como os publicados no The Lancet) concluíram consistentemente que a cloroquina não é eficaz no tratamento da COVID-19 e apresenta riscos significativos para a saúde, como arritmias cardíacas graves.
Porque são necessários exames aos olhos durante o tratamento prolongado? O tratamento prolongado (mais de 6 meses) com cloroquina pode causar, embora raramente, danos irreversíveis na retina dos olhos (retinopatia), podendo levar a perdas graves de visão. Os exames oftalmológicos regulares, que incluem testes específicos de campo visual, são essenciais para detetar sinais precoces destas alterações antes de se tornarem graves.