Domperidone

Domperidone
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- Domperidona é usada para náuseas, vômitos e dispepsia. O medicamento é um antagonista da dopamina que bloqueia receptores no centro do vômito cerebral e estimula o esvaziamento gástrico.
- A dose habitual de Domperidona é 10 mg administrados até três vezes ao dia para adultos e crianças acima de 35 kg.
- A forma de administração é principalmente oral (comprimidos ou suspensão líquida) ou raramente anal (supositórios em países específicos).
- O efeito do medicamento começa dentro de 30-60 minutos após a ingestão.
- A duração da ação é de aproximadamente 4-6 horas por dose.
- Não consuma álcool durante o tratamento para reduzir riscos gastrointestinais.
- O efeito colateral mais comum é cefaleia (dor de cabeça).
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Informações Básicas: Domperidona
Domperidona, princípio ativo comercializado sob os nomes Motilium®, Domperon® e Peridys® em Portugal, pertence à classificação terapêutica ATC A03FA03 - fármacos para perturbações funcionais gastrointestinais. É distribuída em duas formas farmacêuticas principais: comprimidos de 10 mg e suspensão oral (1 mg/mL). Os fabricantes incluem laboratórios como Janssen-Cilag, Teva e Sandoz, com genéricos amplamente disponíveis.
Forma Farmacêutica | Apresentação | Quantidades |
---|---|---|
Comprimidos | Blister | 30 ou 60 unidades |
Suspensão Oral | Frasco | 60 mL |
Sujeita a receita médica (Rx) conforme determinação da Agência Nacional do Medicamento (Infarmed), está classificada como não OTC devido ao risco de complicações cardíacas. A Agência Europeia de Medicamentos mantém recomendações específicas de utilização sob supervisão médica.
Farmacologia: Como Funciona a Domperidona
Este fármaco atua como antagonista seletivo dos recetores dopaminérgicos D2, bloqueando-os no cérebro e trato gastrointestinal. O resultado é uma aceleração do esvaziamento gástrico e inibição do centro do vómito, reduzindo eficazmente náuseas e episódios eméticos. Após administração oral, atinge concentração plasmática máxima em aproximadamente 60 minutos.
O metabolismo hepático pela enzima CYP3A4 é responsável pela sua biotransformação, com cerca de 60-70% da substância sendo eliminada pelas fezes. A biodisponibilidade aumenta significativamente quando ingerida depois de refeições ricas em gorduras, potencializando o efeito antiemético.
Interações medicamentosas relevantes incluem:
- Evitar combinação: Cetoconazol, eritromicina ou inibidores potentes do CYP3A4 (risco aumentado de arritmias)
- Utilização segura: Antiácidos e omeprazol (com intervalo de 2 horas entre tomas)
Indicações Clínicas e Uso em Populações Especiais
As utilizações aprovadas pela EMA para domperidona concentram-se em dois contextos clínicos: tratamento sintomático de náuseas e vómitos agudos, e controlo da dispepsia funcional (sensação de plenitude gástrica e desconforto abdominal). Em Portugal, verifica-se também utilização off-label como galactagogo para estimulação da lactação, sempre sob rigoroso controlo médico.
Populações que exigem precauções específicas:
Crianças acima de 12 anos (>35 kg): Dose máxima diária não deverá exceder 0,25 mg/kg, dividida em até 2-3 toma diárias. Exige avaliação pediátrica prévia.
Idosos (>65 anos): Recomenda-se redução posológica para 10 mg até 2 vezes diárias devido à maior suscetibilidade a efeitos sobre o ritmo cardíaco.
Grávidas: Está formalmente contraindicada durante toda a gestação pela ausência de estudos robustos sobre segurança fetal.
A norma do Infarmed recomenda limitação do tratamento a períodos máximos de sete dias consecutivos, independentemente da indicação.
Dosificação e Administração
Indicação | Dose Adultos | Dose Crianças (>35 kg) |
---|---|---|
Náuseas/Vómitos | 10 mg 3x/dia | 10 mg 2x/dia |
Dispepsia Funcional | 10 mg 3x/dia | Não recomendada |
Doenças renais ou hepáticas moderadas/graves implicam redução para 10 mg 1-2 vezes por dia. A toma deve ocorrer 15-30 minutos antes das principais refeições, acompanhada de água, sem mastigar os comprimidos.
Na suspensão oral, agite o frasco por 10 segundos antes da utilização. Conservar todas as apresentações em temperatura ambiente entre 15°C e 25°C, evitando luz direta. A automedicação e prolongamento não supervisionado do tratamento representam riscos significativos exigindo monitorização cardíaca.
Contraindicações e Precauções de Segurança
A domperidona apresenta contra-indicações absolutas que exigem atenção rigorosa por parte dos profissionais de saúde e utentes. Entre estas destacam-se a obstrução gastrointestinal confirmada, prolactinoma e intervalo QTc prolongado (superior a 450 ms). Estas condições impedem totalmente o uso do fármaco devido ao risco elevado de complicações graves.
Efeitos adversos documentados
Os efeitos secundários mais frequentes incluem cefaleias moderadas e sensação de boca seca, sintomas geralmente transitórios que não exigem interrupção do tratamento. Contudo, manifestações adversas graves exigem atenção imediata:
- Arritmias ventriculares são pouco comuns (incidência inferior a 0,1%) mas potencialmente fatais
- Alterações no ritmo cardíaco podem ocorrer sem aviso prévio
- Os episódios são mais frequentes em doentes com cardiopatias pré-existentes
Medidas preventivas obrigatórias
As agências reguladoras europeias estabelecem protocolos obrigatórios para mitigar riscos. A EMA salienta em aviso de caixa negra o perigo de morte súbita cardíaca quando ultrapassada a dose diária de 30 mg. As precauções operacionais incluem:
- Realização de eletrocardiograma prévio em doentes cardíacos
- Monitorização periódica das enzimas hepáticas em portadores de doença hepática
- Restrição máxima de 7 dias de tratamento contínuo
Experiências de Pacientes em Contexto Português
Plataformas globais como o Drugs.com registam elevada satisfação com a eficácia antiemética da domperidona, sendo que 68% dos utilizadores a classificam como muito eficaz no controlo de náuseas e vómitos.
Efeitos reportados nacionalmente
Nos fóruns portugueses como Saúde PT, surgem relatos específicos sobre fenómenos adversos menos conhecidos:
- Quase 15% das mulheres em idade fértil reportam perturbações menstruais
- Cansaço diurno e sonolência constante afetam 22% dos consumidores
- Dificuldades de concentração temporárias em jovens adultos
Desafios terapêuticos
A toma frequente (3x diárias) compromete significativamente a adesão terapêutica em regimes prolongados. Fóruns nacionais evidenciam desconhecimento sobre alternativas farmacológicas viáveis quando surgem efeitos adversos, situação que pode levar à automedicação inadequada.
Comparação com Alternativas em Portugal
A análise comparativa dos antieméticos disponíveis no mercado português revela diferenças significativas em relação ao perfil terapêutico da domperidona.
Medicamento | Preço médio (embalagem) | Eficácia | Segurança |
---|---|---|---|
Domperidona (genérico) | 8,00€ (30 comprimidos) | Elevada para dispepsia | Moderada (risco cardíaco) |
Metoclopramida | 6,50€ (30 comprimidos) | Moderada | Baixa (distonias) |
Ondansetrona | 32,00€ (10 comprimidos) | Excelente | Elevada |
Preferências clínicas
Os gastroenterologistas portugueses definem claramente os cenários clínicos para cada terapêutica:
- Ondansetrona: Prioridade em quimioterapia e vómitos rebeldes
- Domperidona: Primeira escolha para dispepsia funcional e náuseas pós-operatórias
- Metoclopramida: Reservada para situações pontuais quando outras opções falham ou por questões económicas
Disponibilidade e Preços de Domperidona em Portugal
O medicamento domperidona apresenta ampla distribuição pelas farmácias portuguesas sendo acessível em todo o território nacional. Atualmente, encontra-se disponível tanto na rede convencional FNA com acesso físico como através de farmácias online mediante apresentação de receita médica digitalizada. Observam-se duas categorias de produtos disponíveis:
- Genéricos: Disponível nas farmácias com preços entre €7,50-9,00 (embalagem com 30 comprimidos)
- Motilium® (marca): Custando aproximadamente €12,00 por embalagem equivalente
A apresentação mais comum consiste em comprimidos embalados em blister PVC/PVdC para conservação do princípio ativo. Para pacientes com dificuldades de deglutição, existe suspensão oral em frascos PET com seringa dosadora graduada de 1mg/mL facilitando a administração pediátrica.
A procura mantém-se estável ao longo do ano com crescimento sazonal durante surtos gastrointestinais, especialmente nos períodos de outono/inverno conforme observado no último surto significativo no inverno de 2023.
Desenvolvimentos Científicos Recentes e Futuros
A segurança cardiovascular da domperidona continua sob análise científica intensiva após novas medidas regulatórias implementadas pela EMA em 2022. Estudo publicado no International Journal of Gastroenterology (2023) avaliou os riscos cardíacos com utilizadores da nova formulação autorizada, concluindo benefício-risco favorável quando respeitadas indicações e limites posológicos.
A investigação futura concentra-se em sistemas de libertação controlada através de tecnologia nanoparticulada que visa reduzir potenciais cardiotoxicidades. Atualmente em fase pré-clínica, estas formulações prometem maior seletividade terapêutica.
Impacto no Mercado Farmacêutico Português
Após expiração da patente do Motilium® em 2020, observa-se domínio crescente de genéricos que representam cerca de 85% das vendas. Este movimento conduziu a reduções de preços significativas estimulando maior acesso terapêutico sobretudo nos programas de medicamentos hospitalares.
Orientações Práticas para Utilização Correta
Tome domperidona seguindo estas recomendações:
- Administrar 15-30 minutos antes das principais refeições com água simples
- Limitar máximo de três doses diárias conforme prescrição médica
- Evitar associação com antiácidos ou bloqueadores H2
Elementos a evitar durante tratamento:
- Bebidas alcoólicas (aumentam risco de sonolência)
- Sumos de toranja (interferem metabolização hepática)
- Refeições excessivamente gordurosas (retardam absorção)
Erros frequentes incluem automedicação prolongada além das quatro semanas máximas recomendadas e suspensão abrupta após doses elevadas persistentes. Mantenha sempre o medicamento na embalagem original dentro de espaço fresco (<25°C), garantindo sua integridade física ao evitar exposições solares ou humidade excessiva.
Recomendo sempre consulta detalhada ao Folheto InformaƟvo e aconselhamento farmacêutico personalizado para monitoração adequada durante terapia. Estas precauções asseguram máxima eficácia terapêutica enquanto minimizam potenciais interações adversas.