Grisactin

Grisactin
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- Grisactin é utilizado para tratar infeções fúngicas como micose da pele (tinea corporis), couro cabeludo (tinea capitis), pé de atleta (tinea pedis) e unhas (tinea unguium). Funciona ao ligar-se às células precursoras de queratina, tornando a pele, cabelo e unhas resistentes a fungos dermatófitos.
- Dose habitual em adultos: 500–1000 mg diários (divididos em 1–2 tomas). Crianças: 10–20 mg/kg por dia.
- Administrado sob a forma de comprimidos (ultramicronizados de 125 mg, 250 mg, 500 mg) ou suspensão oral (125 mg/5 mL).
- O início da ação terapêutica pode levar 1–2 semanas para manifestar melhorias visíveis.
- O efeito requer administração diária contínua. Duração do tratamento varia conforme a infeção: 2–4 semanas (pele), 4–6 semanas (couro cabeludo), 4–8 semanas (pés), 3–4 meses (unhas das mãos), 6+ meses (unhas dos pés).
- Não consumir álcool (pode aumentar toxicidade hepática).
- Efeitos secundários mais comuns: dor de cabeça, fadiga, náuseas, tonturas, erupções cutâneas, fotossensibilidade.
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Informações Fundamentais sobre Grisactin
Nome Genérico (INN) | Griseofulvina |
Marcas Comerciais em Portugal | Grisactin Ultra, Gris-PEG, Fulvicin P/G |
Código ATC | D01AA08 |
Apresentações | Comprimidos de 125 mg e 250 mg |
Fabricantes | Pfizer (original), Teva (genérico) |
Status Regulatório | Aprovado pela EMA e INFARMED |
Classificação Legal | Medicamento Sujeito a Receita Médica |
O Grisactin é o nome comercial da griseofulvina, antifúngico oral utilizado há décadas em Portugal para combater infeções por fungos dermatófitos. Pertence à classe ATC D01AA08 e pode ser encontrado nas principais farmácias portuguesas sob diferentes nomes comerciais, incluindo opções genéricas. Requer prescrição médica obrigatória devido ao seu perfil de efeitos adversos e necessidade de monitorização clínica durante o tratamento. Em Portugal, tanto a EMA como o INFARMED mantêm a autorização de comercialização ativa, garantindo segurança e eficácia para os utentes.
Farmacologia e Mecanismo de Ação
A ação terapêutica do Grisactin resulta do seu mecanismo fungistático queratinofílico único: o princípio ativo concentra-se nas células produtoras de queratina, impedindo a multiplicação dos fungos invasores. Este processo bloqueia a divisão celular fúngica ao nível dos microtúbulos, impedindo a progressão da infeção. Quando toma este fármaco com alimentos ricos em gorduras, como nozes ou azeite, aumenta significativamente a sua absorção intestinal.
A metabolização ocorre predominantemente a nível hepático através do citocromo P450, sendo crucial considerar potenciais interações medicamentosas:
- Anticoagulantes orais (ex.: varfarina)
- Contraceptivos hormonais
- Agentes imunossupressores
A combinação com álcool potencia os efeitos sedativos e aumenta o risco de hepatotoxicidade. Embora usado isoladamente, estudos recentes sugerem sinergia terapêutica quando associado à terbinafina em casos de micoses profundas ou recidivantes.
Indicações Clínicas e Populações Especiais
A principal indicação aprovada do Grisactin é infeções dermatofíticas persistentes, com destaque para:
Tinea capitis (infeção do couro cabeludo): Tratamento de primeira linha para crianças devido à sua segurança comprovada após décadas de utilização.
Tinhas ungueais (onicomicose): Alternativa terapêutica quando outros antifúngicos contraindicados.
Em Portugal, profissionais de saúde recorrem ao uso off-label para micoses extensas ou resistentes após avaliação caso a caso. Contudo, esta prática requer supervisão especializada devido aos riscos associados.
Cenários de Particular Precaução
Certos grupos necessitam de abordagem específica:
População | Orientação Clínica |
Grávidas | Contraindicação absoluta (categoria C) devido ao risco teratogénico |
Portadores de porfiria | Evitar devido ao risco de descompensação metabólica |
Crianças | Dose ajustada por peso corporal (10-20 mg/kg/dia) |
Indivíduos com antecedentes de lúpus eritematoso sistémico necessitam avaliação rigorosa antes da terapêutica, visto o fármaco poder desencadear exacerbações. Na prática clínica portuguesa, o INFARMED recomenda análise prévia da função hepática em idosos e monitorização periódica durante tratamentos prolongados.
Dose Diária e Duração de Tratamento para Cada Patologia
A administração de griseofulvina varia conforme o tipo de infeção fúngica e características do paciente. Utilize esta orientação para ajustar terapêuticas:
Patologia | Dose Adulto Diária | Duração Mínima |
---|---|---|
Tinea pedis (pé de atleta) | 500-1000 mg | 4-8 semanas |
Tinea capitis (couro cabeludo) | 500-1000 mg | 4-6 semanas |
Onicomicose (unhas das mãos) | 500-1000 mg | 3-4 meses |
Onicomicose (unhas dos pés) | 500-1000 mg | 6+ meses |
Em crianças aplica-se ponderação por peso: 10-20 mg/kg diários. Pacientes idosos necessitam controlo renal e hepático reforçado devido à metabolização hepática. Se ocorrer esquecimento de dose, tome assim que lembrar—evite duplicações—e contacte o médico se sintomas de sobredosagem surgirem: vómitos persistentes, vertigens intensas ou alterações visuais.
Limitações de Utilização e Potenciais Reações
A administração deste antifúngico apresenta contra-indicações absolutas que exigem atenção redobrada. Griseofulvina não deve ser utilizada durante gravidez devido ao seu potencial teratogénico, havendo necessidade de contraceção durante tratamento e até seis meses após término. Hepatopatias severas contraindigam totalmente o seu uso.
Entre efeitos adversos mais frequentes registam-se:
- Manifestações gastrointestinais: náuseas moderadas, diarreia ocasional
- Dores de cabeça transitórias durante fase inicial
- Fotossensibilidade aumentada exigindo proteção solar rigorosa
- Raros episódios de urticária ou dermatite alérgica
Alertas da Agência Europeia referem possível exacerbação de lupus eritematoso. Notificação obrigatória aplica-se a reações hepáticas agudas ou lesões cutâneas bolhosas.
Narrativas de Uso em Cuidados Dermatológicos Portugueses
Nas comunidades digitais portuguesas surgem testemunhos mistos sobre tratamento de micoses com Grisactin. Utilizadores do Facebook Saúde referem resposta positiva em casos de tinha do couro cabeludo infantil após quatro semanas, embora muitos citem sonolência diurna como interferência nas atividades laborais. Fóruns como o Tuasaúdediscutem estratégias de adesão terapêutica como alarmes para doses ou administração com refeições hiperlípidicas para melhor absorção.
Queixas frequentes incluem interações com álcool provocando tonturas intensas e desafios na toma prolongada para infeções ungueais, destacando necessidade comunicação aberta com profissionais de saúde para manter continuidade terapêutica.
Comparação com Tratamentos Antifúngicos Disponíveis
Na prática clínica portuguesa existem alternativas terapêuticas sendo a terbinafina (Lamisil®) a mais prescrita atualmente. Observam-se diferenças marcadas:
Princípio Ativo | Custo Médio | Vantagens | Limitações |
---|---|---|---|
Terbinafina | 25€/cartuxo | Cura mais rápida (3 meses para unhas) | Contraindicação em doença hepática |
Itraconazol | 35€/embalagem | Espectro antileveduras ampliado | Potencial interação medicamentosa |
Griseofulvina | 12€/30 comp | Custo reduzido | Duração prolongada |
Hospitais de Lisboa aplicam preferencialmente terbinafina nas infeções ungueais enquanto griseofulvina mantém indicação em crianças devido perfil estabelecido. Genericamente fiscalizados pela Infarmed apresentam bioequivalência aos originais requerendo monitorização equivalente.
Mercado e Acesso em Farmácias Portuguesas
Encontras o Grisactin em redes como HelpNet, Catena ou Farmácias Portuguesas, com disponibilidade variável conforme a região. O preço médio oscila entre €15 a €28 por embalagem de 30 comprimidos – consoante o laboratório e a farmácia. As embalagens em blister são predominantes, cumprindo as normas europeias de segurança e conservação. Durante o verão, nota-se aumento da procura, sobretudo para tratar dermatomicoses associadas a piscinas ou praias. Alguns pontos estratégicos como o Algarve ou áreas urbanas registam maior rotatividade, mas é válido encomendar antecipadamente se precisas de doses superiores a 500mg.
Avanços Científicos e Patentes
Apesar de ser um fármaco clássico, a griseofulvina mantém interesse científico. Em 2024, iniciaram-se ensaios clínicos sobre a sua ação preventiva em carcinoma cutâneo, explorando mecanismos antiproliferativos. Contudo, as patentes originais expiraram globalmente na década de 1990, o que permite aos fabricantes nacionais produzirem versões genéricas mais acessíveis. Na União Europeia, a prescrição diminuiu cerca de 40% desde 2020, devido a alternativas mais rápidas, como o terbinafina ou o itraconazol. Em Portugal, farmacêuticos confirmam a tendência, mas referem procura estável em grupos específicos – como pediatria, onde a segurança de perfis mais antigos é privilegiada.
Orientações Práticas para Uso Correto
Refeições gordurosas melhoram a absorção: considera o iogurte integral, abacate ou azeitonas na hora de tomar a dose. Evitar a exposição solar é imprescindível, pois aumenta a fotossensibilidade – recomendo protetor FPS 50 e chapéu durante o tratamento. No armazenamento, mantém os comprimidos abaixo dos 30°C pouco antes do consumo, como em zonas frescas da cozinha. Para minimizar riscos hepáticos: • Monitoriza sintomas como pele amarelada ou vómitos persistentes • Suspende a condução se relatasses tonturas prévias. Caso percas uma dose, toma logo que possível. Jamais dupliques o valor ao dia seguinte.