Hydrea

Hydrea

Dosagem
500mg
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  • Hydrea (hidroxiureia) é usado para leucemia mieloide crônica, anemia falciforme, policitemia vera, trombocitemia essencial e alguns tumores sólidos. Atua como agente antineoplásico inibindo a síntese de DNA.
  • A dose habitual varia conforme a condição: 15-20 mg/kg diários para anemia falciforme; 20-30 mg/kg diários para leucemia mieloide; até 80 mg/kg a cada 3 dias para tumores. Ajustes são baseados em exames sanguíneos.
  • Administra-se oralmente na forma de cápsulas (500 mg mais comum) ou comprimidos (raro em alguns mercados).
  • O efeito inicia-se dentro de horas após administração, com melhoras hematológicas visíveis em 24-72 horas.
  • A duração da ação requer uso contínuo (meses ou anos para doenças crônicas), monitorizado a cada 3-6 meses.
  • Evite consumo de álcool, pois pode intensificar efeitos gastrointestinais e risco de hepatotoxicidade.
  • Efeitos colaterais mais comuns: neutropenia, anemia, náuseas, vômitos, úlceras cutâneas e alterações nas unhas.
  • Gostaria de experimentar Hydrea sem receita médica?
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Informações Essenciais sobre a Hydrea

ElementoDados Relevantes
Nome Genérico (INN)Hidroxiureia (Hydroxycarbamida)
Nomes ComerciaisHydrea® (marca), genéricos autorizados
Código ATCL01XX05 (Antineoplásicos, outros)
ApresentaçãoCápsulas (500mg mais comum)
FabricantesBristol Myers Squibb (marca), genéricos INFARMED
Estatuto LegalAutorizado pela EMA, registado no INFARMED
ClassificaçãoMedicamento sujeito a receita médica (Rx)

A Hydrea é um medicamento citostático utilizado há décadas na prática clínica portuguesa. Disponibiliza-se exclusivamente sob prescrição médica, requerendo avaliação hematológica regular durante o tratamento. Os genéricos equivalentes estão disponíveis em farmácias nacionais após autorização do INFARMED, seguindo protocolos rigorosos de bioequivalência. Este fármaco não pode ser adquirido sem receita médica válida, sendo dispensado apenas após validação farmacêutica.

Farmacologia: Como Age a Hydrea

A hidroxiureia atua como inibidor seletivo da enzima ribonucleótido redutase, bloqueando a conversão de ribonucleósidos em desoxirribonucleósidos. Este mecanismo fundamental compromete a síntese de ADN celular, especialmente em células com alta taxa de proliferação como as neoplasias hematológicas.

Após administração oral, a absorção ocorre rapidamente no trato gastrointestinal (>80%), com início de ação variável conforme a patologia. O metabolismo é parcialmente hepático, enquanto a eliminação predominante acontece via renal (60-80%), aspecto crítico que requer ajuste posológico em insuficiência renal.

As interações relevantes incluem potencialização de toxicidade quando combinada com fármacos hepatotóxicos ou mielossupressores. A orientação médica é clara quanto à necessidade de evitar consumo de álcool durante o tratamento e respeitar as indicações sobre administração com alimentos para optimizar a tolerância gastrointestinal.

Indicações Aprovadas e Uso Clínico

O uso da Hydrea abrange condições específicas conforme autorização da EMA e INFARMED:

  • Neoplasias Mieloproliferativas (Policitemia Vera e Trombocitemia Essencial)
  • Anemia Falciforme (redução de crises vaso-oclusivas)
  • Leucemia Mieloide Crónica em protocolos específicos
  • Carcinoma epidermoide de cabeça/pescoço com radioterapia

Em contexto português, registam-se utilizações off-label em Síndromes Mielodisplásicos após avaliação hematológica especializada. Na população pediátrica, emprega-se principalmente na anemia falciforme com doses ajustadas por peso corporal, enquanto em idosos exige vigilância hematológica reforçada.

A administração é absolutamente contraindicada durante a gravidez devido ao risco teratogénico comprovado, exigindo métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento. Casos de insuficiência renal ou hepática determinam obrigatoriedade de reajuste posológico e monitorização clínica apertada ao longo da terapia.

Dosagem & Administração Corretas

As dosagens de Hydrea variam conforme a patologia. Tomar cápsulas inteiras com água, monitorizando regularmente análises hematológicas durante tratamentos que podem prolongar-se por anos. Em caso de esquecimento de dose, tomar apenas quando lembrado se distante da próxima dose - nunca duplicar.

Condição Dosagem Inicial (Adultos) Observações
Anemia Falciforme 15-20 mg/kg/dia Ajustes conforme resposta clínica e hemograma
Policitemia Vera 500-1000 mg/dia Titulação agressiva baseada em plaquetas
LEUCEMIAS 20-30 mg/kg/dia Ciclos com pausas conforme protocolo

Populações específicas exigem precauções:

  • Pediátrico (Anemia Falciforme): Dose calculada por kg, vigiar toxicidade hematológica
  • Renal ClCr<40ml/min: Redução de 50% na dose inicial
  • Idosos: Iniciar com menores doses, escalonar lentamente

Segurança, Contraindicações e Efeitos Secundários

Hydrea apresenta contraindicações absolutas como gravidez e reações alérgicas prévias. Exige vigilância regular devido à mielossupressão, potencialmente grave sem monitorização adequada.

Não utilizar nestas situações:

  • Hipersensibilidade confirmada ao princípio ativo
  • Gravidez/amamentação (risco teratogénico)
  • Supressão medular grave prévia

Os sintomas mais frequentes organizam-se por sistemas:

  • Hematológicos: Anemia, neutropenia, trombocitopenia (monitorização semanal inicial)
  • Cutâneos: Pigmentação alterada, úlceras nos membros, fotossensibilidade
  • Gastrointestinais: Náuseas, mucosite oral, diarreia

Sinais de alarme que exigem atenção médica imediata incluem febre inexplicada, hemorragias espontâneas ou lesões cutâneas dolorosas progressivas.

Alertas Especiais e Precauções

A supressão medular representa risco vital - fundamental controlo hematológico pré-tratamento e quinzenal inicialmente. A exposição prolongada associa-se à possível leucemia secundária.

Procedimentos críticos para segurança:

  • Manipulação por profissionais com EPI completo (luvas nitrílicas, máscara)
  • Evitar vacinas vivas durante tratamento
  • Contraceção eficaz duais durante terapia e 6 meses pós-tratamento

Em ambiente domiciliário, armazenar cápsulas intatas fora do alcance de crianças. Descarte em pontos SIGRE seguindo leis de gestão de citostáticos.

Experiências Reais dos Doentes

A adesão ao tratamento com Hydrea em Portugal é amplamente revelada através de comunidades de doentes e plataformas digitais. Grupos como "Anemia Falciforme Portugal" ou o fórum "MPNs Portugal" têm espaços onde pacientes trocam experiências sobre medicação contínua. A comunidade "Dragões Essenciais" (dedicada a trombocitemia essencial e policitemia vera) destaca-se pelo apoio mútuo na gestão terapêutica, reforçando a importância da monitorização constante para segurança do tratamento.

Eficácia e Adaptação Prática

Relatos consistentes apontam redução significativa de crises falciformes com uso regular de Hydrea conforme prescrição médica. Pacientes referem menos episódios de dor intensa e hospitalizações quando mantêm terapêutica continua. A ansiedade sobre potenciais efeitos secundários como neutropenia é atenuada através de:

  • Controlo hematológico frequente nas unidades de saúde
  • Ajuste rápido de doses por equipas médicas
  • Partilha de estratégias práticas entre membros das comunidades

Destaca-se a percepção de que o acesso gratuito ao fármaco via Sistema Nacional de Saúde facilita a adesão a longo prazo. Existem registos de casos com mais de dez anos de tratamento estável, especialmente em hemoglobinopatias diagnosticadas precocemente pelo rastreio neonatal português.

Reconhecimento Internacional

O modelo português de apoio a doenças hematológicas crónicas é frequentemente citado como referência na Europa. A estrutura colaborativa entre redes de pacientes, profissionais de saúde e entidades públicas como o INFARMED cria uma eficiência terapêutica raramente igualada noutros países mediterrânicos. Enquanto grupos similares em Espanha ou França enfrentam desafios logísticos, as comunidades portuguesas evidenciam coordenação exemplar na gestão de medicamentos imunossupressores como Hydrea, reduzindo custos globais do sistema de saúde.

A dinâmica destas redes reflecte transformações mais amplas: maior participação dos doentes nas decisões terapêuticas e reconhecimento europeu da eficácia do modelo português na gestão integrada de doenças raras.