Metoclopramide

Metoclopramide

Dosagem
10mg
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360 pill 180 pill 120 pill 90 pill 60 pill 30 pill
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  • Metoclopramida é utilizado para tratar náuseas, vômitos e gastroparesia diabética. Funciona como antagonista dos receptores de dopamina D2, aumentando a motilidade gastrointestinal e inibindo o vómito.
  • A dose habitual é de 10 mg três vezes ao dia, até o máximo de 30 mg diários.
  • Administração por via oral (comprimidos ou solução) ou intramuscular/intravenosa (injetável).
  • O efeito inicia-se em 30-60 minutos após administração oral ou 1-3 minutos pela via injetável.
  • A duração da ação é de 4–6 horas.
  • Evite consumo de álcool, pois pode intensificar sonolência e tontura.
  • O efeito colateral mais comum é sonolência.
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Informações Essenciais Sobre a Metoclopramida

ElementoDetalhes
Nome Comercial (Portugal)Primperan
Código ATCA03FA01
Formas FarmacêuticasComprimidos 10 mg, solução injetável 5 mg/ml
FabricantesLaboratórios BIAL, Sanofi Portugal
Estatuto LegalMedicamento sujeito a receita médica (Rx)
Registo INEMAutorizado pelo Infarmed para uso humano

A metoclopramida é um antagonista dopaminérgico com primazia nas indicações gastrointestinais. Encontra-se disponível no mercado português principalmente sob o nome Primperan, comercializado pelos Laboratórios BIAL. As apresentações incluem comprimidos de 10 mg para ambulatório e forma injetável para contextos hospitalares.

Integra a lista de fármacos essenciais da Organização Mundial de Saúde, sendo dispensada exclusivamente mediante prescrição médica. Na rede de farmácias portuguesas, a embalagem com 20 comprimidos tem preço médio de 8-12€, enquanto a solução injetável (10 ampolas) ronda os 15€. A conservação exige temperatura ambiente e proteção contra luz direta.

Farmacologia e Mecanismo de Ação

A metoclopramida exerce efeito antiemético e procinético através de triplo mecanismo: bloqueia recetores dopaminérgicos D2 no centro do vómito, estimula recetores 5-HT4 no tracto gastrointestinal e inibe recetores 5-HT3.

Após administração oral, atinge concentração plasmática máxima em 1-2 horas, com biodisponibilidade aproximada de 80%. A metabolização ocorre principalmente no fígado, através do sistema citocromo P450, sendo a meia-vida de eliminação de 4-6 horas. A eliminação é predominantemente renal (80%).

Interações relevantes incluem:

  • Anti-inflamatórios analgésicos: Aumentam risco de toxicidade neurológica
  • Antidepressivos ISRS: Potenciam efeitos sobre o sistema nervoso central
  • Agentes anticolinérgicos: Diminuem eficácia da metoclopramida

Indicações Aprovadas da Metoclopramida

As utilizações segundo as normas da EMA incluem tratamento sintomático das náuseas e vómitos pós-operatórios ou induzidos por fármacos, com eficácia comprovada na agência reguladora europeia. A gastroparesia diabética constitui a segunda indicação primária.

Em contexto português, observa-se utilização off-label como adjuvante nas crises de enxaqueca, para alívio da náusea associada e potencial aceleração da absorção de analgésicos. Na gravidez (categoria B), a utilização é possível sob supervisão médica após avaliação risco/benefício.

Populações especiais:

  • Idosos: Limitar duração do tratamento e preferir doses reduzidas
  • Crianças (>1 ano): Dose calculada por peso corporal
  • Insuficiência renal: Ajustes necessários conforme clearance de creatinina

Esquema Posológico: Como Tomar a Metoclopramida

IndicaçãoDose AdultosFrequênciaDuração Máxima
Náuseas/vómitos agudos10 mg3x/dia5 dias
Gastroparesia diabética10 mg15 min antes das refeições e ao deitar12 semanas
Prevenção na quimioterapia10-20 mgInfusão IV antes do cicloConforme protocolo
Enxaqueca (off-label)10 mgRepetível após 1 hora se necessárioOcasional

No caso de esquecimento de dose, administrar assim que recordar. Se faltar pouco para a toma seguinte, aguardar horário programado - duplicar doses acarreta maior probabilidade de movimento discinéticos comuns nas administrações ansiolíticas.

Ajustes indispensáveis na insuficiência renal: quando TFG inferior a 40 ml/min, reduzir 50% da dose padrão e considerar intervalo de administração até cada 12 horas. Monitorizar regularmente função renal no tratamento prolongado conforme recomendações da Direção-Geral da Saúde.

5. Perigos e Limitações: Quando Evitar a Metoclopramida

A metoclopramida apresenta situações onde o seu uso representa risco inaceitável, exigindo atenção rigorosa. Contrariamente ao pretendido, em casos como o feocromocitoma (tumor adrenal), este fármaco pode desencadear crises hipertensivas graves devido à libertação de catecolaminas. Outra contraindicação absoluta ocorre na existência de obstrução mecânica, perfuração intestinal ou hemorragia digestiva, pois o aumento da motilidade gastrointestinal pode agravar essas condições de forma catastrófica.

Em cenários como a doença de Parkinson ou outras patologias extrapiramidais, a metoclopramida é contraindicada de forma relativa mas forte, dados os elevados riscos de acentuar tremores, rigidez ou bradicinesia. A Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED) emite alertas específicos sobre o uso prolongado (acima de 12 semanas), com ênfase no perigo irreversível de discinesia tardia em idosos ou indivíduos com historial psiquiátrico. Particular cautela aplica-se à população geriátrica, onde a menor depuração renal e maior permeabilidade da barreira hematoencefálica amplificam o risco de efeitos extrapiramidais mesmo com terapias curtas.

6. Reações Indesejáveis: Compreender o Perfil de Segurança

Sintomas de Gravidade Variável

Os efeitos adversos associados à metoclopramida manifestam-se numa escala hierarquizada de gravidade. Manifestações comuns englobam sonolência, fadiga e tonturas, especialmente após a primeira dose. Reações de média gravidade como inquietação motora (acatisia), sintomas parkinsonianos transitórios ou diarreia surgem mais frequentemente em tratamentos que ultrapassam 72 horas.

Riscos Graves e Monitorização

O efeito adverso mais preocupante é a discinesia tardia, um distúrbio do movimento potencialmente irreversível associado ao uso crónico. A farmacovigilância portuguesa regista ainda casos de hiperprolactinemia, conduzindo a galactorreia ou irregularidades menstruais. Em situações muito raras foram notificados sintomas compatíveis com síndrome neuroléptico maligno. Estratégias de mitigação centram-se na limitação do tempo de terapia, evitando doses diárias totais acima de 30 mg e educando os utentes sobre reconhecimento precoce de movimentos involuntários facuais ou linguais.

7. Vozes Reais: Experiências Partilhadas Pelos Doentes

Em comunidades digitais portuguesas como o saudediscussao.com, as opiniões sobre a metoclopramida revelam discrepâncias significativas entre eficácia e tolerância. Muitos utilizadores reportam alívio rápido da náusea intensa em crises de enxaqueca ou após quimioterapia, destacando vantagens como o baixo custo e disponibilidade imediata. Frases como "resolveu o vómito quando nada mais funcionava" ilustram esta perceção positiva.

Todavia, fóruns paralelos acumulam experiências adversas marcantes, especialmente entre jovens adultos usando o fármaco para náuseas ocasionais. Depoimentos mencionam episódios de "inquietação insuportável nas pernas" ou "sensação de pânico repentino" horas após a ingestão. Monoterapias de curta prazo foram associadas a crises de ansiedade aguda que motivaram suspensão imediata. Esta dicotomia sublinha como o perfil individual altera drasticamente resultados terapêuticos e satisfação global.

8. Medicações Equivalentes: Análise Comparativa no Contexto Português

FármacoCusto Mensal Aprox.Eficácia AntieméticaRiscos Relevantes
Metoclopramida€8-12Alta (náuseas agudas/gastroparesia)Discinesia tardia, efeitos neurológicos
Domperidona€12-18Moderada-AltaArritmias cardíacas (QT longo)
Ondansetrona€35-60Muito Alta (quimioterapia/pós-operatório)Obstipação, cefaleia

A seleção entre antieméticos depende fortemente do contexto clínico avalizado pelo médico. Enquanto a metoclopramida mantém vantagem económica em situações agudas não-oncológicas, a domperidona oferece alternativa com menor penetração cerebral evitando sintomas extrapiramidais, mesmo exigindo ECG prévio em pacientes cardíacos. Para náuseas induzidas por citostáticos, ondansetrona ou granisetrona são preferenciais pela maior potência e proteção comprovada, não obstante o custo superior. Em prescrição de GPP ou farmácias, cada alternativa deve ser triada conforme histórico cardiovascular, neurológico e carga económica para o utente.

Mercado Português

A metoclopramida apresenta preços entre 7€ a 16€ por embalagem de comprimidos, sendo amplamente disponível nas principais redes farmacêuticas portuguesas. Na última década aumentou significativamente a procura devido à entrada de genéricos com menores custos.

Observam-se padrões sazonais relevantes:

  • Aumentos de vendas nos períodos de maior incidência de gastroenterites
  • Maior procura em unidades hospitalares durante períodos cirúrgicos

A disponibilidade apresenta-se diversificada:

Formulação Disponibilidade Custo Médio
Comprimidos 95% das farmácias 8€ (20 unidades)
Solução injetável Hospitais/licença especial 16€ (5 ampolas)

A chegada de medicamentos genéricos diminuiu os custos em cerca de 35%, mantendo a eficácia terapêutica comparável ao medicamento de referência.

Avanços Clínicos

O ensaio REDUCE-TD desenvolveu novos protocolos para tratamento de náuseas tardias em oncologia utilizando metoclopramida modificada. Esta investigação recebe financiamento da PHC Europe Limited.

Os avanços científicos mais relevantes incluem:

  • Criação de formulações de libertação prolongada para tratamento crónico
  • Desenvolvimento de associações medicamentosas com antiácidos para administração conjunta
  • Novas aplicações em doentes oncológicos com embolia gastrointestinal

Os próximos anos trarão novas indicações terapêuticas segundo estudos clínicos já em fase III que analisam:

  1. Eficácia na redução da depressão induzida por quimioterapia
  2. Utilização como tratamento adjuvante em síndromes de má-absorção
  3. Novas formas de administração transdérmica para pacientes disfágicos

Boas Práticas de Utilização

A administração deve ocorrer antes das refeições (30 minutos), evitando ingestão simultânea com antiácidos ou alimentos sólidos que prejudicam absorção.

Para armazenamento seguro:

  • Conservar temperatura ambiente abaixo de 25°C
  • Evitar exposição solar direta
  • Manter fora de humidade

Erros frequentes incluem:

  • Automedicação prolongada além de 5 dias
  • Associação não supervisionada com álcool
  • Redução de doses sem indicação médica
  • Incorreta administração com alimentos

Adesão Terapêutica

Estratégias eficazes para manter rotina medicamentosa:

  • Configurar alarmes no telemóvel nas horas críticas
  • Associar horários às refeições principais
  • Utilizar calendários medicamentosos visuais
  • Organizar doses semanais em pastilheiras

O farmacêutico desempenha papel fundamental na adesão através de:

  1. Folhetos explicativos simplificados
  2. Sessões de formação para doentes crónicos
  3. Sistemas de lembrete SMS para reenchimentos
  4. Monitorização de potenciais interações