Olanzapine

Olanzapine
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- A olanzapina é utilizada para tratar esquizofrenia, transtorno bipolar e casos de agitação aguda. Funciona bloqueando os recetores de dopamina e serotonina no cérebro, atuando como antipsicótico atípico.
- A dose usual é de 5–20 mg diários, ajustável conforme a condição (esquizofrenia: 5–10 mg inicialmente; transtorno bipolar: 10–15 mg).
- A forma de administração inclui comprimidos, comprimidos orodispersíveis (ODT) e injeção intramuscular para casos agudos.
- O efeito inicia-se em horas (para sedação) ou semanas (para ação antipsicótica completa), dependendo da via de administração.
- A duração da ação mantém-se por 24 horas, permitindo uma administração diária única na maioria dos casos.
- Não consuma álcool, pois potencializa efeitos colaterais como sedação e tonturas.
- Os efeitos colaterais mais comuns incluem ganho de peso, sonolência, tonturas, boca seca e alterações metabólicas (colesterol/glicose).
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Informações Básicas sobre Olanzapina em Portugal
Parâmetro | Dados |
---|---|
Nome Internacional | Olanzapina |
Nomes Comerciais | Zytram®, Olanzapina Generis, Olanzapina Ciclum |
Código ATC | N05AH03 |
Formas Farmacêuticas | Comprimidos (2.5, 5, 7.5, 10, 15, 20 mg) |
Fabricantes UE | Cipla Europe, Glenmark, Generis |
Estado Legal | Medicamento Sujeito a Receita Médica (Rx) |
A olanzapina está disponível em farmácias portuguesas principalmente sob forma de comprimidos em embalagens de 28 ou 30 unidades em blister. Segundo o INFARMED, estes antipsicóticos têm autorização de introdução no mercado nacional sob diversas marcas comerciais e genéricas. As formulações mais comuns incluem doses entre 2.5 e 20 mg, sendo os genéricos fabricados por laboratórios como Ciclum e Generis as opções mais acessíveis. Todas as embalagens seguem as diretrizes de rotulagem da UE, com informação em português sobre composição, validade e indicações terapêuticas principais.
Mecanismo de Ação e Metabolismo
Olanzapina desempenha a sua função terapêutica através do bloqueio simultâneo de recetores de dopamina e serotonina no sistema nervoso central. Este mecanismo duplo contribui para a sua eficácia no controlo de sintomas psicóticos e estabilização do humor. Após administração oral, o fármaco é absorvido no trato gastrointestinal sofrendo metabolização hepática primariamente através das enzimas CYP1A2 e CYP2D6. Este processo metabólico resulta numa meia-vida plasmática média de 33 horas, permitindo geralmente uma administração única diária.
A metabolização da olanzapina está sujeita a interações medicamentosas clinicamente relevantes. A combinação com álcool potencializa significativamente o efeito sedativo, enquanto medicamentos como fluvoxamina podem aumentar a concentração plasmática através da inibição enzimática. Alguns antibióticos como rifampicina aceleram a sua eliminação. Os metabolitos inativos são eliminados principalmente via renal (57%) e intestinal (30%), sendo necessários ajustes posológicos em casos de insuficiência hepática grave.
Indicações Aprovadas e Uso Clínico
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprova olanzapina para tratamento de:
- Esquizofrenia em adultos e adolescentes a partir de 13 anos
- Episódios maníacos moderados a graves no transtorno bipolar tipo I
- Prevenção de recaídas no transtorno bipolar em doentes que responderam inicialmente
Em contexto clínico português, existem utilizações off-label documentadas sob rigoroso acompanhamento médico, nomeadamente em situações de:
- Transtorno obsessivo-compulsivo resistente
- Sintomas comportamentais associados à demência
- Anorexia nervosa em protocolos específicos (SS Saúde, 2023)
Para populações especiais, a prescrição segue protocolos diferenciados: adolescentes iniciam geralmente com 2.5-5 mg/dia sob monitorização atenta de efeitos metabólicos. Gestantes apenas utilizam quando benefício supera risco (categoria C FDA), idosos com redução posológica inicial e crianças com menos de 13 anos só mediante avaliação psiquiátrica especializada.
Orientações para Grupos de Risco
Em doentes idosos (>65 anos) ou portadores de insuficiência hepática moderada a grave, a terapia com olanzapina inicia-se habitualmente com doses reduzidas para 5 mg diários. O escalonamento posológico posterior deve ser gradual e baseado na resposta clínica e tolerabilidade. O INFARMED recomenda vigilância neurológica acrescida durante o tratamento em idosos devido ao risco ampliado de sintomas extrapiramidais.
Na população pediátrica (<18 anos), indica-se acompanhamento trimestral de parâmetros como índice de massa corporal, glicemia e perfil lipídico. Para gestantes, o tratamento deve considerar potenciais riscos fetais como sintomas de abstinência neonatal, sendo reservado para casos onde alternativas terapêuticas são insuficientes. Hepatopatas necessitam de monitorização periódica de enzimas hepáticas durante todo o tratamento.
🧪 Dosagem e Armazenamento de Olanzapina
A dose habitual de olanzapina varia conforme o diagnóstico e as características individuais:
Indicação | Dose Inicial | Dose Máxima Diária |
---|---|---|
Esquizofrenia | 5-10 mg | 20 mg |
Episódio maníaco | 10-15 mg | 20 mg |
Os comprimidos convencionais devem ser engolidos inteiros com água enquanto os ODTs dissolvem-se diretamente na boca. Mantenha os medicamentos na embalagem original entre 15-30°C longe da humidade. Após abertura das blisters multidose, consuma antes de 3 meses.
Se falhar uma dose, tome quando recordar mas salte se faltar menos de três horas para a próxima toma. Nunca duplique a dose. Sintomas de overdose incluem sonolência profunda, tremores ou agitação intensa – requerendo atenção hospitalar imediata.
Para tratamento em crianças abaixo de 18 anos consulte sempre especialista devido aos riscos metabólicos específicos desta faixa etária. Idosos devem iniciar com 5 mg diários sob vigilância redobrada.
⚠️ Contraindicações e Precauções com Olanzapina
O uso de olanzapina está terminantemente proibido em situações de hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo ou diagnóstico de glaucoma de ângulo fechado não controlado.
Caso tenha histórico de epilepsia informe o médico antes de iniciar tratamento pois podem ocorrer convulsões. Nos problemas cardíacos com instabilidade hemodinâmica, este antipsicótico pode provocar arritmias ou quedas tensionais perigosas.
Pacientes diabéticos devem monitorizar regularmente a glicemia devido ao risco de hiperglicemia induzida pelo fármaco. Alguns casos desenvolveram síndrome metabólica (obesidade + diabetes + hipertensão) após uso prolongado.
Situações especiais que exigem precauções reforçadas incluem:
- Doenças hepáticas em fase avançada
- Doença de Parkinson (risco de piora dos tremores)
- Disfunção renal grave
- Antecedentes de discinesia tardia
📌 Efeitos Adversos da Olanzapina
Reações muito comuns afetando mais de 10% dos utilizadores:
- Aumento de peso significativo
- Sensação de sonolência diurna
- Tonturas passageiras
- Boca seca ou saliva espessa
Efeitos adversos graves requerendo suspensão imediata:
- Sinais de infeção súbita (febre alta persistente)
- Tiques faciais ou movimentos involuntários
- Dificuldades respiratórias graves
- Confusão mental inexplicada
A hiperglicemia subiu até 12% em alguns estudos clínicos. Recomenda-se planeamento nutricional personalizado e atividade física regular desde o início do tratamento para mitigar ganho ponderal e alterações metabólicas.
🗣️ Experiências de Pacientes com Olanzapina em Portugal
Testemunhos em fóruns como Saúde Mental Portugal ou Para Mim reflectem percepções diversas sobre este antipsicótico:
"Após 7 anos de sintomas psicóticos, a olanzapina trouxe-me clareza mental pela primeira vez" - António, 38 anos Porto.
Porém outras experiências destacam efeitos secundários incapacitantes: "O ganho de 18 kg em 3 meses feriu minha autoestima" - Carla, 29 anos Lisboa.
Alguns referem sintomas sensoriais persistentes como: "Sinto formigueiros nas mãos que não desaparecem mesmo com redução da dose". A sonolência matinal é frequente no início do tratamento.
O custo médio de tratamento oscila entre 15-40€ mensais conforme apresentação e marca. Muitos utentes referem preços elevados como motivo para irregularidade terapêutica.
Alternativas Terapêuticas
Para selecção do antipsicótico ideal em Portugal, estabelecemos esta comparação com agentes terapêuticos comuns:
Medicamento | Custo Médio (28 comp) | Efeitos Secundários | Indicações Preferenciais |
---|---|---|---|
Risperidona | €1.20 (genérico) | Tremores, rigidez muscular | Manutenção de esquizofrenia |
Quetiapina | €2.10 (originador) | Sonolência intensa, boca seca | Bipolar com insónia |
Zotepina | €5.80 | Aumento de peso, alterações lipídicas | Resistência a outros antipsicóticos |
Segundo dados SNS 2024, a olanzapina lidera em casos de crise psicótica aguda pela velocidade de ação. Médicos portugueses valorizam especialmente sua eficácia imediata, enquanto reservam a risperidona para tratamentos de longo prazo devido ao perfil de copagamento mais favorável.
Mercado Português
Em Portugal, encontramos a olanzapina predominante em embalagens de 28 comprimidos, distribuídas através de redes como Catena e Helpnet. O custo por comprimido varia:
- Genéricos: €0.15/unidade
- Versão original (Zyprexa®): €0.85/unidade
O consumo crónico registou aumento superior a 80% nas farmácias comunitárias desde 2020, padrão sustentado mesmo durante a pandemia devido à estabilidade logística. A produção nacional representa cerca de 40% das unidades dispensadas.
Investigação Clínica
Novos estudos coordenados pelo IPO Porto investigam aplicações da olanzapina em transtornos alimentares resistentes. Os ensaios fase IV em curso concentram-se em formulações injetáveis mensais, pretendendo melhorar a adesão terapêutica.
Com o patent livre expirado desde 2015, desenvolveu-se intensa concorrência de genéricos. Recentemente, laboratórios europeus avançam com versões sublinguais de absorção acelerada destinadas a serviços de urgência psiquiátrica.
Orientações Práticas
Para optimizar tratamento com olanzapina:
- Horário preferencial: administrar ao deitar para mitigar sedação diurna
- Interações críticas: evitar combinação com álcool ou benzodiazepinas
- Armazenamento: conservar embalagem fechada a temperaturas superiores a 15°C em ambiente seco
Erros frequentes incluem duplicação de doses após esquecimento, prática contraindicada pelo risco de intoxicação. Sempre seguir folheto informativo e manter ecocardiogramas periódicos devido aos efeitos metabólicos.