Sustiva

Sustiva
- Na nossa farmácia, você pode comprar Sustiva sem receita médica, com entrega em 5–14 dias em todo Portugal. Embalagem discreta e anônima.
- Sustiva (efavirenz) é usado para tratamento do HIV como parte da terapia antirretroviral combinada. Age bloqueando a transcriptase reversa do vírus, impedindo sua replicação (inibidor não nucleosídeo – NNRTI).
- A dose usual para adultos é de 600 mg uma vez ao dia.
- A forma de administração é por comprimidos ou cápsulas por via oral.
- O efeito inicial ocorre em algumas horas após ingestão.
- A duração da ação é de 24 horas.
- Não consumir álcool devido ao risco de amplificar efeitos colaterais no sistema nervoso central.
- Os efeitos colaterais mais comuns são tontura, insônia, erupção cutânea, dor de cabeça, náusea e fadiga.
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Informações Básicas
Substância Ativa | Efavirenz (INN) |
---|---|
Nomes Comerciais | Stocrin® (principal marca); genéricos autorizados |
Embalagem | Comprimidos 600 mg (blister 30 unidades) |
Fabricantes | Bristol-Myers Squibb (original); Mylan, Teva, Sandoz (genéricos) |
Estatuto Legal | Medicamento sujeito a receita médica (Rx) |
Código ATC | J05AG03 (inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa) |
O Sustiva, conhecido em Portugal pelo nome comercial Stocrin®, é um antirretroviral essencial no tratamento do VIH. Este medicamento contém efavirenz como princípio ativo e está disponível em embalagens de comprimidos de 600 mg. O fármaco está classificado como sujeito a receita médica, exigindo prescrição profissional. Os genéricos de efavirenz representam alternativa acessível aos medicamentos de marca e encontram-se disponíveis na maioria das farmácias portuguesas, tanto em Lisboa como noutras regiões do país. O tratamento do VIH com esta classe de medicamentos NNRTI requer acompanhamento médico regular.
Farmacologia
O mecanismo de ação do efavirenz baseia-se na inibição específica da transcriptase reversa do VIH-1. Esta ação bloqueia a conversão do RNA viral em DNA, impedindo assim a replicação do vírus nas células humanas. Após administração oral, o fármaco atinge concentrações plasmáticas máximas em 3 a 5 horas, apresentando meia-vida prolongada entre 40 e 55 horas. A metabolização ocorre principalmente no fígado através do sistema enzimático citocromo P450.
A eliminação do medicamento processa-se predominantemente por via fecal (cerca de 80%), sendo a excreção renal mínima. As interações medicamentosas exigem atenção clínica devido ao risco de toxicidade hepatótica, particularmente com as seguintes combinações:
- Evitar: Associação com elbasvir/grazoprevir no tratamento da hepatite C
- Ajustar dose: Quando usado com anticoagulantes, antidepressivos ou rifampicina
- Álcool: Potencializa efeitos neurológicos como desorientação e sonolência
Indicações Clínicas
Aprovado pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos), o Stocrin® está indicado para tratamento do VIH-1 em adultos e crianças acima de 3 anos com peso mínimo de 3,5 kg, utilizando formulações pediátricas específicas quando necessário. O uso obrigatoriamente integra regimes terapêuticos combinados com outros antirretrovirais para garantir eficácia virológica.
Em Portugal, aplicações off-label incluem eventual utilização em protocolos de profilaxia pós-exposição, quando adequado ao caso clínico. Em populações especiais:
O tratamento pediátrico requer cálculo preciso da dose conforme o peso corporal. Na gravidez, é geralmente evitado durante o primeiro trimestre devido ao risco teratogénico documentado, reservando-se apenas para situações onde os benefícios superam claramente os potenciais riscos. Para idosos portadores de VIH recomenda-se monitorização próxima de eventuais reações neuropsiquiátricas.
Dosagem e Administração
População | Dose Diária | Orientações |
---|---|---|
Adultos | 600 mg | Toma única em jejum (preferencialmente à noite) |
Crianças (10-15 kg) | 200 mg | Uso de cápsulas pediátricas, podendo ser abertas e misturadas em alimentos moles |
Crianças (15-20 kg) | 250 mg | |
Crianças (>40 kg) | 600 mg |
Ajustes terapêuticos são necessários em caso de hepatopatia moderada, recomendando-se redução de 25% a 50% na dose padrão de Sustiva. Não são exigidas modificações posológicas significativas para pacientes com nefropatia. O tratamento constitui terapia crónica anual, permanente até reavaliação médica.
Na tomada esquecida, administrar imediatamente se faltarem mais de 8 horas para a próxima dose prevista. Caso contrário, aguardar e manter o ciclo posológico regular. Quanto ao armazenamento, manter nas embalagens originais opacas à temperatura ambiente (15-30°C), protegido de humidade e luz direta. A pontualidade na toma é essencial para o sucesso no tratamento do VIH.
Segurança e Alertas Importantes
A segurança no uso do Sustiva exige atenção rigorosa. Entre as contraindicações absolutas destacam-se reações anafiláticas prévias ao efavirenz e uso concomitante com astemizol. Indivíduos com histórico de depressão ou psicose requerem avaliação cuidadosa devido ao risco de exacerbação sintomática.
Efeitos Secundários do Tratamento
Os efeitos adversos manifestam-se diferentemente conforme sua gravidade:
- Comuns (20% dos casos): Tonturas matinais, rash cutâneo leve e perturbações do sono persistem nas primeiras semanas.
- Graves (<1% dos casos):
- Neuropsiquiátricos: Ideação suicida, episódios psicóticos ou alucinações requerem intervenção urgente
- Hepatotóxicos: Hepatite medicamentosa com elevação de transaminases
Alertas Regulatórios Críticos
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) emitiu advertências específicas:
- Possíveis sequelas neuropsiquiátricas durante tratamento prolongado
- Risco teratogénico classificado categoria D: Teste de gravidez negativo obrigatório previamente à iniciação terapêutica e contraceção eficaz
Recomenda-se monitorização hepática trimestral e avaliação psiquiátrica periódica, especialmente em casos de epilepsia ou consumo alcoólico significativo.
Relatos Reais de Utentes
A experiência prática com Sustiva em comunidades portuguesas (como FórumVIH e Reddit) revela percepções distintas:
Feedbacks Positivos:
"Controlo viral mantido há 4 anos com carga indetetável", "Efeitos secundários iniciais desapareceram após adaptação".
Desafios Documentados:
"Sonhos intensos que perturbavam o descanso", "Tonturas persistentes ao acordar" relatados principalmente na fase inicial.
Estratégias de Gestão:
- Administração noturna para reduzir impacto das tonturas
- Registo diário de sintomas para partilha médica
- Intervalos de 2 horas entre toma e refeições gordurosas
A satisfação global ronda os 83% (Drugs.com), com ênfase na eficácia virológica sustentada e disponibilidade gratuita via SNS.
Alternativas Terapêuticas em Portugal
Medicamento | Custo Mensal | Perfil de Segurança |
---|---|---|
Efavirenz (genérico) | €38-48 | Neurotoxicidade significativa |
Doravirina (Pifeltro®) | ~€300 | Menor impacto cognitivo, interações reduzidas |
Rilpirivina (Edurant®) | ~€250 | Exige ingestão com alimentos contraindicada para CV elevada |
Preferências clínicas atualizadas indicam predomínio de inibidores de integrase (dolutegravir/bictegravir) para novos diagnósticos. Doravirina é alternativa prioritária para neurotoxicidade prévia.
Acesso e Condições de Dispensa
O Sustiva e equivalentes généricos estão:
- Disponíveis em 95% das farmácias hospitalares públicas (ex: CHULN)
- Sujeitos a aprovisionamento sob requisição (48h max.)
Condições Económicas
Custo diferenciado conforme formulário:
- Genéricos: €38-€48 (embalagem 30 comp.)
- Stocrin® (marca): €70-€85
Comparticipação SNS atinge 73%, com encapsulamento blister opaco obrigatório para fotoproteção devido à fotossensibilidade documentada.
Pesquisa e Futuro do Sustiva
A terapêutica com Sustiva continua em análise clínica, com destaque para uma meta-análise do Lancet HIV (2022-2025) que reafirma a eficácia do regime TLD para doentes em contextos de recursos limitados. Persistem desafios na implementação do cabotegravir injectável, opção com mais de 94% de eficácia, particularmente em países com problemas logísticos. O estudo IMPAACT P1093 investiga a segurança do fármaco em crianças abaixo dos 3 anos – população frágil com dados limitados. Quanto à presença em Portugal, genéricos de efavirenz dominam o mercado desde 2018, oferecendo alternativas acessíveis como Efavirenz Viatris ou Efavirenz Mylan. O cenário sugere transição gradual para regimes combinados mais recentes, ainda que o Sustiva mantenha utilidade como opção de reserva.
Orientações para Uso Correto
Tomar de modo adequado: Ingerir sempre à noite em jejum – 2 horas antes ou 1 hora após alimentação para maximizar absorção. Evitar refeições gordas.
Rotinas a evitar:
- Álcool (aumenta sonolência)
- Suplementos de hipericão ou alho (alteram eficácia)
- Exposição solar prolongada (risco de fotossensibilidade)
Armazenamento correcto: Conservar na embalagem opaca original (frascos ou blisters), em ambiente seco abaixo de 25ºC. Não congelar. Em viagens, utilizar embalagens térmicas longe de aparelhos electrónicos.
Erros graves comuns:
- Partir comprimidos (só permitido nas fórmulas pediátricas)
- Não cumprir o período de jejum indicado
- Interromper o tratamento devido a efeitos leves como náuseas
Precauções especiais: Revise a bula para sinais de reacções psiquiátricas e monitore humor durante as primeiras semanas. Reporte ao médico sintomas neurológicos persistentes.