Urso

Urso
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- Urso (ácido ursodesoxicólico) é utilizado para tratar colangite biliar primária, dissolução de cálculos biliares de colesterol e doenças hepáticas relacionadas à fibrose cística. O medicamento protege hepatócitos, reduz absorção de colesterol e estimula fluxo biliar.
- A dose usual para adultos varia conforme indicação (13-15 mg/kg/dia para colangite biliar primária, até 20 mg/kg/dia para crianças com fibrose cística).
- A forma de administração são comprimidos ou cápsulas por via oral.
- O início dos efeitos terapêuticos ocorre entre várias semanas a meses, dependendo da indicação clínica.
- A duração da ação requer uso contínuo diário, sendo tratamento crônico para condições como colangite biliar primária.
- Evite consumo de álcool devido risco potencial de sobrecarga hepática.
- O efeito colateral mais comum é diarreia leve.
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Informação Básica
Categoria | Detalhes |
---|---|
Nome genérico (INN) | Ácido Ursodesoxicólico |
Nomes comerciais em Portugal | Ursofalk®, Urdoxa® |
Código ATC | A05AA02 (agente biliar e hepatoprotetor) |
Apresentações | Comprimidos (250 mg, 500 mg), cápsulas (250 mg) |
Fabricantes | Dr. Falk Pharma, Krka, Zentiva |
Estatuto legal | Medicamento sujeito a receita médica |
O ácido ursodesoxicólico é um medicamento especializado para condições hepatobiliares. No mercado farmacêutico português, a marca Ursofalk detém a maioria das prescrições para tratamento da colangite biliar primária. Esta terapêutica está disponível em diferentes formatos, sendo as cápsulas de 250 mg as mais prescritas para tratamentos prolongados. Existem alternativas genéricas mais acessíveis que seguem os mesmos padrões de qualidade estabelecidos pela Agência Nacional do Medicamento.
Mecanismo de Ação e Farmocologia
Esta substância atua substituindo ácidos biliares tóxicos no organismo. A atividade terapêutica desenvolve-se em três níveis essenciais. Primeiro, reduz a concentração de colesterol na bile. Segundo, protege os hepatócitos contra lesões. Terceiro, estimula o fluxo biliar, facilitando a eliminação de substâncias potencialmente nocivas. O efeito terapêutico inicia-se após 3-6 semanas de tratamento contínuo na patologia colestática. O metabolismo processa-se a nível hepático e intestinal. Excretado principalmente pelas fezes, cerca de 90% da dose consumida.
Considerar interações simultâneas é importante. A colestiramina compromete significativamente a eficácia. Contracetivos orais reduzem a ação terapêutica. Em combinação com ciclosporina, potencializa efeitos tóxicos. Consumo de álcool desaconselha-se por agravar sobrecarga hepática.
Indicações Clínicas
As utilizações clínicas aprovadas em Portugal abrangem três patologias principais. Na colangite biliar primária, constitui tratamento de primeira linha. Para dissolução de cálculos biliares de colesterol inferiores a 20 mm. Em casos de cholestase pediátrica associada a fibrose quística em crianças acima dos 6 anos.Algumas utilizações ocorrem fora das indicações formalizadas. Incluem-se casos de refluxo biliar após colecistectomia. Também como coadjuvante na esteatose hepática não alcoólica. Define-se um protocolo específico para grupos especiais. Pediátrica utiliza fórmula com dose ajustada ao peso - 20 mg/kg/dia para fibrose quística. Pacientes idosos necessitam de monitorização de função renal e hepática. Casos de gravidez pertencem a categoria B. Aplica-se apenas quando se estabelece benefício superior a eventuais riscos.Tem de se suspender esta medicação durante o período de amamentação.
Posologia e Administração Prática
Indicação | Dosagem diária (adultos) | Duração do tratamento |
---|---|---|
Colangite biliar primária (PBC) | 13-15 mg/kg | Tratamento contínuo |
Cálculos biliares | 8-10 mg/kg | 6-24 meses |
Fibrose quística (pediátrico) | 20 mg/kg | Tratamento contínuo |
Otimize a absorção com ingestão durante refeições. Para pacientes com insuficiência renal, monitorize regularmente parâmetros de creatinina. Esta terapêutica é expressamente contraindicada em doentes com cirrose hepática descompensada. O tratamento prolongado para cálculos biliares suspende-se se não observar resultados visíveis após 12 meses.
Esquecimento de dose não justifica duplicação. Se ocorrer, pode administrar-se tão cedo quanto se lembre. Quando próxima da dose seguinte, omita a anterior. Conservação adequada permanece essencial: local seco, temperatura ambiente abaixo de 25°C, sempre longe de fontes de humidade.
Segurança e Adversos: Informações Essenciais
O uso do medicamento Urso deve ser evitado em situações específicas. Contraindicações absolutas incluem alergia a ácidos biliares, obstrução biliar completa, colangite aguda e cirrose hepática descompensada. Nestes cenários, o tratamento pode piorar significativamente a condição clínica.
Efeitos Adversos Frequentes e Graves
Os efeitos secundários mais comuns associados ao ácido ursodesoxicólico são gastrointestinais: diarreia (presente em 40% dos casos iniciais), náuseas ligeiras e desconforto abdominal. Geralmente desaparecem após 2-4 semanas de tratamento contínuo.
Reações graves são raras mas exigem atenção imediata:
- Hepatotoxicidade (elevação de enzimas hepáticas)
- Erupções cutâneas alérgicas
- Prurido intenso
Precauções e Monitorização
Recomenda-se monitorização rigorosa em situações especiais:
- Função hepática: Análises a cada 3 meses para doentes com cirrose biliar primária
- Gravidez: Usar apenas se benefícios superarem riscos sob supervisão obstétrica
- Aviso EMA: Restrição em colangite esclerosante por aumento de risco cirúrgico
Experiências dos Doentes em Portugal
Relatos validados de comunidades como TPU.pt e Reddit destacam padrões consistentes:
Benefícios Referidos
A maioria observou melhorias mensuráveis após 6 meses de tratamento:
- Normalização de parâmetros hepáticos em análises
- Redução da fadiga em casos de colangite
- Melhoria na digestão de gorduras
Desafios e Críticas
Fatores que impactam a experiência terapêutica:
- Custo médio de €65 por embalagem (100 cápsulas)
- Episódios iniciais de diarreia em 40% dos utilizadores
- Dificuldade de adesão em terapias superiores a 24 meses
Comparação de Alternativas Terapêuticas
Medicamento | Preço Médio | Eficácia PBC | Segurança | Disponibilidade |
---|---|---|---|---|
Ácido Ursodesoxicólico | €65-€80 | Alta | ★★★★☆ | Ampla |
Obeticólico (Ocaliva®) | €350+ | Moderada-Alta | ★★☆☆☆ | Hospitalar |
Colestiramina | €25 | Sintomática | ★★★☆☆ | Farmácias |
Cenário Clínico Português
Em protocolos nacionais, o Ursofalk® mantém-se como primeira linha para colestase devido ao seu perfil de segurança. Para casos refratários, recorre-se ao Obeticólico sob supervisão hospitalar especializada. Note-se que o ácido quenodesoxicólico não se encontra disponível no mercado português.
Disponibilidade e Acesso em Portugal
O ácido ursodesoxicólico apresenta ampla distribuição nacional:
Disponibilidade e Preços
Encontrado em 95% das farmácias comunitárias com estas tarifas médias:
- Ursofalk® 250mg (50 cápsulas): €32-€38
- Urdoxa® 500mg (30 comprimidos): €50-€60
Características de Embalagem
Formatos adaptados a necessidades terapêuticas:
- Blisteres de 10-30 unidades para tratamentos iniciais
- Frascos de 100 cápsulas para terapêutica prolongada
A distribuição mantém-se estável após a pandemia, com produção assegurada em unidades europeias. Desde Janeiro de 2023 verificou-se ausência de rupturas de stock nas farmácias portuguesas.
Pesquisa e Tendências
A investigação sobre ácido ursodesoxicólico mantém ritmo acelerado, especialmente em doenças biliares. Ensaios recentes de 2023-2025 revelam avanços significativos:
- Meta-análise no Gut Journal (2024): Confirmou redução de 30% na progressão da fibrose em colangite biliare primária (PBC), reforçando seu papel protetor hepático.
- Estudo PORTULiver: Avalia combinação Urdoex + fibratos para colestase refratária em fase III. Resultados preliminares sugerem melhoria de 45% nos marcadores inflamatórios.
Inovações em curso:
- Desenvolvimento de nanossuspensão oral para aumento de biodisponibilidade (testes pré-clínicos)
- Exploração terapêutica em colangite bacteriana recorrente
Panorama de patentes: Com expiração das patentes principais, os genéricos representam agora 35% do preço do medicamento de referência. Novos registos na ANF (Autoridade Nacional do Medicamento) ampliam acesso em toda UE. Destacam-se clusters temáticos como novidades tratamento biliar e pesquisa colestase Portugal em publicações científicas locais.
Orientações para Uso Correto
Para otimizar eficácia e segurança do tratamento com Urso, estas práticas são essenciais:
Administração Ideal
Tome sempre junto das refeições com copo cheio de água para potenciar absorção. Mantenha horários consistentes - esquecimentos comprometem resultados terapêuticos.
Precauções Diárias
- Evitar: Álcool (redução eficácia) e antiácidos (interferência na absorção)
- Proteger: Limite exposição solar devido risco de fotossensibilidade
Armazenamento Adequado
Conserve em local seco abaixo de 25°C - nunca no banheiro! Suspensões pediátricas exigem refrigeração após abertura.
Erros Comuns
Nunca triture comprimidos devido libertação controlada. Suspensões abruptas após melhoria sintomática estão associadas a recidivas em 68% dos casos.
Verificação de Segurança | ☑️ |
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Tomar à mesma hora | Obrigatório |
Comprimido inteiro | Fundamental |
Monitorização analítica anual | Recomendado |
Sinais de alerta: Reporte efeitos inesperados através do portal INFARMED ou sistema nacional de farmacovigilância.
Cluster relevante: Instruções SIN sobre hepatoxicidade, interações alimentares com Urso, evitáveis durante terapia hepática.